Nicole Lively | still-frame Matthew Dear "Slowdance" videoclip
E por mais que tente... por mais que procure, ou que investigue na multidão... por mais que escolha, que olhe, que indague... que estude ou que procure entender!!! Encontro sempre a pessoa errada!...
Aparece sempre alguém que me chama a atenção, mas nunca é alguém "viável" ou simplesmente disponível... Merda! Mas porquê... Porquê "Eu", porquê "a mim"?
Cheguei agora a casa, vindo de um belo concerto "de borla" de Legendary Tiger Man no Longe D do Casino do Estoril. Consegui ir assistir ao concerto com dois amigos e uma amiga, depois de um simples jantar de franguito assado e lulas grelhas, regado com "Fundação Eugénio de Almeida" tinto. Lá fomos para o Casino investigar o concerto do artista (eu chamo-lhe jovem mestre) que os meus acompanhantes desconheciam, mas que ficaram agradavelmente surpreendidos.
Não é, com certeza absoluta, o lugar ideal para um concerto deste género.
O show do homem requeria talvez um ambiente mais intimista, mais recatado e acolhedor e com um "som" bastante melhor... mas "a cavalo dado, não se olha o dente" e lá assistimos com gosto, por entre corpos e cabeças vacilantes ao espectáculo. Mais por imagens projectadas em display electrónico em directo com delay, do que ao vivo e em pessoa... pois o mestre fez questão de desaparecer várias vezes por entre a plateia, deixando os espectadores do fundo da sala sem hipótese de perspectiva.
A audiência estava repleta de gente interessante! Pessoas, gente, mulheres, raparigas... com este e aquele estilo, de um género ou outro. Enfim, um ambiente porreiro, salutar e diverso. E nestas ocasiões, é inevitável um homem solteiro olhar, investigar e indagar perspectivas... Adjuvado por outro amigo na mesma situação, seria impossível de resistir a alguns comentários e outros olhares.
De origem e tipo tão diversa seriam as possibilidades, mas aqui o jovem, teve de centrar a sua atenção em alguém específico.
Uma rapariga... claro! Já não tão jovem como queria parecer, mas com o espírito e carisma típico deste tipo de música. E tinha aquela aura... aquele "Q" que me atrai, que me "impele" que desperta a minha curiosidade!
Usava umas simples sandálias rasas de pele curtida, umas calças de ganga roçadas, uma blusa cinza solta sem mangas e uma mala de pele com alças finas adquirida numa qualquer loja de artigos usados. Cabelos morenos pelas costas com uma "franja de testa" cortada a preceito, um olhar assertivo mas ansioso, com uns olhos tão escuros como a noite sem luar... Não era reconhecivelmente linda, mas para mim era simplesmente muito Bonita e interessante!
Claro que, estando eu interessando, não podia ser assim tão simples...
Evidentemente que, após um curto estudo da situação, me apreço que está acompanhada de alguém! Um jovem armado em puto, com calças pelo fundo do rabo, uma camisa preta dois números a baixo do que seria certo, a roer as unhas e ainda a "obrigar" a miúda a ir buscar a sua bebida ao bar, enquanto o incompreensível energúmeno continuava a observar o concerto rodeado de mais dois ou três parvos!
Mas que merda! Tinha logo de ser a miúda, que para mim era a mais interessante, que tinha de estar rodeada de gente estúpida e parva...
Que pontaria!!! Será estigma, destino, habilitação, fado ou coincidência!?...
Porque raio, é que sempre que me encontro nesta posição, deparo-me sempre com "a errada"!!!
Ou porque namora, ou porque não me acha interessante, ou porque é mais nova ou simplesmente por "não estar interessada"...
Fogo!!! Um oportunidade... um hipótese!... Será pedir demais?
Infelizmente isso acontece sempre, até parece que acaba por nos perseguir, até que chega ao ponto de uma pessoa achar que por este andar não encontra ninguem.
ResponderEliminarSB
Como te compreendo :(
ResponderEliminarNa versão feminina costuma-se dizer: Homem que vale a pena ou está ocupado ou é Gay.
Bjs
Alexia
Oh Alexia, então? Se há alguma coisa que tenho a certeza, é que sou seguro da minha heterosexualidade.
ResponderEliminarAssim, e como "não estou ocupado", só me resta entender que eu "não valho apena"!?...
Fiquei triste. ;)
Ups, fui mal interpretada. Desculpa!!
ResponderEliminarNem de perto, nem de longe coloquei em causa a tua heterosexualidade ou seja o que for ...
É evidente que vales a pena!! Apenas ainda nao chegou a hora de encontrares a "tal" ...
Alexia
Olá, Já não lia há algum tempo :)...
ResponderEliminarBoa escolha musical, já o vi ao vivo (o tal jovem mestre- Paulo Furtado) com a Rita Redshoes e também gostei muito.
Percebo, sempre esta sensação de estar a perder, de faltar qualquer coisa...de injustiça de não poder ainda ter encontrado o tal e medo de não o conseguir.
Só nos resta esperar que...http://youtu.be/2RfZMfL2CnY
Normalmente são escolhidos o estereótipo clássico, ou seja, tem de ser bons ou boas como o milho, cabeças de vento, apresentáveis para os amigos, etc. O estereótipo normal nao encaixa nos requisitos, lol.
ResponderEliminarDesculpa-me mas é o que acho e é o que vejo hoje em dia.
SB
É isso Raquel, é mesmo isso!
ResponderEliminarNão, definitivamente estériotipos não servem... :)
Hugo, achas mesmo que uma rapariga, independentemente daquilo que te chamou a atenção para ela, acompanhada por esse tipo de pessoal que descreveste, seria "a tal"?
ResponderEliminarOh "loira" (entretanto dava jeito saber o teu nome...) eu não disse que seria a "tal". Somente foi a única rapariga naquela noite que me despertou a atenção.
ResponderEliminarE um dos factores, foi precisamente estar com aquela gente e ao mesmo tempo possuir uma expressão facial triste e/ou inconformada... talvez o meu incosciente lhe tenha oferecido "o benefício da dúvida"! :)
Mas sim, provavelmente tens um pouco de razão...
Sim, pode haver muitas explicações para esse tipo de junção. Ainda assim, não deixa de ser estranho. Talvez veja a coisa dessa maneira porque eu defendo a teoria de que os opostos não se atraem. As pessoas têm de ter um q.b. de semelhanças entre si, a todos os níveis.
ResponderEliminarJá agora... "Loira" is enough, até porque a grande maioria dos meus amigos é assim que me trata! :p