autor: desconhecido | fonte: não gravei..
Aquela pose tímida.. talvez indecisa, sempre feminina.
O tocar com a mão levemente no fraco punhado de cabelo que escorregou, levando-o novamente para traz da orelha.
O rodar do tornozelo, repetidamente sobre a ponta do pé, enquanto sentada numa esplanada a beber um café. A maneira subtil como de um gesto só, pega na alça descaída do top.. enquanto desfolha um livro num banco de jardim..
O jeito inocente, enquanto encolhe os ombros quando tenta olhar para trás sem ser vista.. sem querer dar "nas vistas" e sentir-se completamente camuflada...
Sim... a feminilidade é gravítica! Suga-me o pensamento... faz-me ficar agarrado ao pensamento.. de como será ela. Que coisas pensará... de que forma será o seu riso... qual a maneiro como irá corar, quando lhe disserem que é bonita!
A feminilidade... coisa estranha de escrever.. e tão simples de identificar.
E demasiado difícil... talvez impossível de explicar.. e tão simples de amar!
rapaz procura namorada
a vida de um rapaz solteiro, as suas batalhas interiores e a procura por ela... "aquela" rapariga
25 junho 2015
08 junho 2014
Sindrome da cadeira vazia
autor: desconhecido | fonte: www.juliedebatom.com
Dou comigo a jantar com uns amigos - faz há já algum tempo - e inadvertidamente a merda do síndrome estúpido e infantil se defronta coma uma realidade acertiva e recorrente.
Tinha a merda da cadeira vazia à minha frente!!!...
Fui com dois grandes amigos de longa data e as suas companheiras. Um deles com uma relação de vários anos (daquelas que toda a gente sabe que irá durar para sempre) e o outro com uma relação nova, mas com todo o potencial de ser duradoura e extremamente feliz... e eu, que sem dar por mim lá estava a ... segurar a "vela".
Isso não me faz confusão... não tanto como fazia quando um gajo era mais puto. Mas no meio do jantar deparei-me com a cadeira vazia à minha frente.. e não deixei de começar a pensar sobre a rapariga que poderia estar sentada nesse lugar.
Inadvertidamente comparei a situação com as miúdas das últimas relações... para imediatamente dar uma estalada na consciência e mudar o rumo do pensamento para o lado direito do cérebro e conjecturar criativamente sobre as possibilidades infinitas da criatura.
Acreditem em mim!.. nem cheguei a pensar sobre uma forma física (pois já sei o que irão dizer, mas eu sei... sou esquisito!) apenas sobre o tipo de pessoa, a sua personalidade e o modo de ser.. o que eu precisava, o que me faria feliz neste momento da minha vida.
Uma mulher intrinsecamente simples, de fácil trato, carinhosa e menos complicada! (como se fosse possível..) Só isso... uma coisa básica.
E depois o brutal cheque titânico da noção rápida da realidade:
"Sou tão incrivelmente pravo...!" E pensei: "Cala-te, come lá o Sushi, bebe uma copo de vinho e aproveita a companhia de um bom jantar de amigos.
nota póstuma: enunciei que iria escrever sobre o fim da ultima relação que tive.. cheguei a pensar até no título do post e a planear umas linhas. Mas não consigo.. não sei bem porquê, mas não posso. Talvez ainda seja cedo... talvez seja difícil ou apenas doloroso.
Mas não dá.. e por isso peço as minhas desculpas.
Dou comigo a jantar com uns amigos - faz há já algum tempo - e inadvertidamente a merda do síndrome estúpido e infantil se defronta coma uma realidade acertiva e recorrente.
Tinha a merda da cadeira vazia à minha frente!!!...
Fui com dois grandes amigos de longa data e as suas companheiras. Um deles com uma relação de vários anos (daquelas que toda a gente sabe que irá durar para sempre) e o outro com uma relação nova, mas com todo o potencial de ser duradoura e extremamente feliz... e eu, que sem dar por mim lá estava a ... segurar a "vela".
Isso não me faz confusão... não tanto como fazia quando um gajo era mais puto. Mas no meio do jantar deparei-me com a cadeira vazia à minha frente.. e não deixei de começar a pensar sobre a rapariga que poderia estar sentada nesse lugar.
Inadvertidamente comparei a situação com as miúdas das últimas relações... para imediatamente dar uma estalada na consciência e mudar o rumo do pensamento para o lado direito do cérebro e conjecturar criativamente sobre as possibilidades infinitas da criatura.
Acreditem em mim!.. nem cheguei a pensar sobre uma forma física (pois já sei o que irão dizer, mas eu sei... sou esquisito!) apenas sobre o tipo de pessoa, a sua personalidade e o modo de ser.. o que eu precisava, o que me faria feliz neste momento da minha vida.
Uma mulher intrinsecamente simples, de fácil trato, carinhosa e menos complicada! (como se fosse possível..) Só isso... uma coisa básica.
E depois o brutal cheque titânico da noção rápida da realidade:
"Sou tão incrivelmente pravo...!" E pensei: "Cala-te, come lá o Sushi, bebe uma copo de vinho e aproveita a companhia de um bom jantar de amigos.
nota póstuma: enunciei que iria escrever sobre o fim da ultima relação que tive.. cheguei a pensar até no título do post e a planear umas linhas. Mas não consigo.. não sei bem porquê, mas não posso. Talvez ainda seja cedo... talvez seja difícil ou apenas doloroso.
Mas não dá.. e por isso peço as minhas desculpas.
23 maio 2014
em nota de desabafo..
Estou mesmo a sentir necessidade de me apaixonar!
Outra vez... uma última vez...
13 abril 2014
Turn the page... and restart
prólogo: a dois senhores (amigos) por me lembrarem deste blog, e me "obrigarem" a ter que retornar a escrever neste inútil e estranho lugar... a vos agradeço, obrigado!
fonte: obviusmag.org
Os leitores assíduos saberão... os visitantes desconfiaram.. (os que não querem saber... que se lixe) aos indiciados explico:
parei de escrever no blog, porque arranjei namorada.
Pois bem... 2 anos e maio ( mais coisa, menos coisa), e.... acabou.
Não acabou bem... mas acabou. E por isso, é normal que existam imensas coisas dignas de um qualquer assunto de conversa, mas sobre as quais terei o maior cuidado a falar... por motivos óbvios!
Os últimos dois meses da minha vida foram muito complicados e estou a tentar fazer um balanço do que se passou. Isto para evitar ter mais atitudes estúpidas, actos irrefletidos.... e também restringir-me de escrever coisas sem as analisar com alguma distância.
Entretanto, o que importa é virar a página e começar um novo capítulo...
sem medos, rodeios ou incertezas!!! E também lembrando tudo o que ja passei anteriormente, e retornando aos concelhos que fui pregando a mim próprio a quando do inicio deste blog.
Para já apenas vos digo o seguinte:
Há muito tempo que não "acabava" com alguém... e garanto-vos que não fica mais fácil com o tempo!
Por isso vou reservar esse assunto para um próximo post, que terá por título: "Quando o amor se acabou..."
Aos resistentes, obrigado... aos principiantes, bem vindos...
a todos, bem haja
fonte: obviusmag.org
Os leitores assíduos saberão... os visitantes desconfiaram.. (os que não querem saber... que se lixe) aos indiciados explico:
parei de escrever no blog, porque arranjei namorada.
Pois bem... 2 anos e maio ( mais coisa, menos coisa), e.... acabou.
Não acabou bem... mas acabou. E por isso, é normal que existam imensas coisas dignas de um qualquer assunto de conversa, mas sobre as quais terei o maior cuidado a falar... por motivos óbvios!
Os últimos dois meses da minha vida foram muito complicados e estou a tentar fazer um balanço do que se passou. Isto para evitar ter mais atitudes estúpidas, actos irrefletidos.... e também restringir-me de escrever coisas sem as analisar com alguma distância.
Entretanto, o que importa é virar a página e começar um novo capítulo...
sem medos, rodeios ou incertezas!!! E também lembrando tudo o que ja passei anteriormente, e retornando aos concelhos que fui pregando a mim próprio a quando do inicio deste blog.
Para já apenas vos digo o seguinte:
Há muito tempo que não "acabava" com alguém... e garanto-vos que não fica mais fácil com o tempo!
Por isso vou reservar esse assunto para um próximo post, que terá por título: "Quando o amor se acabou..."
Aos resistentes, obrigado... aos principiantes, bem vindos...
a todos, bem haja
18 fevereiro 2014
Toma lá.. para aprenderes!!!
O post foi retirado pelo seu autor, por ter sido escrito e postado em estado alcoólico e derivado a um temporário sentimento de raiva.
As informações que continha, poderão estar erradas.
Não foi correcto a postagem de tais informações e não seria certo da minha parte as manter no blog.
Agradeço que entendam.
o autor,
24 agosto 2013
tindersticks - mistakes
Tindersticks - "Mistakes"
Foram... são e vão ser! Todos... alguns, pequenos e enormes. Talvez disfarçados, mas sempre presentes.
Governado... marcando o paso invisível! Macerando... e rebaixando... chiça!!!
...
Muito erros... demasiados!!! Porquê!??? ... não sei pk...
Será a própria condição humana a coagir o cérebro a ficar estagnado nas brumas do tempo...
Não entendo... já não sei o porquê disto acontecer.
Se aprendi com os erros?... Não, parece que não. As merdas continuam as mesmas... a infelicidade absorve a vontade e a esperança... é estranho.
É tudo muito demasiado... fodasse!!! Tudo muito carregado... tudo enorme e impossível de ultrapassar...
Mas que merda!!!
Quando tinha 18, isto não era assim... será um erro?
Ou simplesmente a consciência a dizer que não tem capacidade para enfrentar tal epopeia...
Porra, merda... porque não é tudo mais simples!!!!
....
21 junho 2013
11 dezembro 2012
Não será aquilo que todos queremos...?
Será assim tão estúpido dizer isto? Porque é que ás vezes somos tão hipócritas e pseudo-modestos e acabamos por não afirmar que secretamente todos queremos o mesmo... a glória!
Não é o dinheiro, nem o poder... talvez o amor, mas não é disso que falo.
Falo daquilo que nos é algo inatingível, por nunca pode depender só de nós e frequentemente só nos é atribuido pelos outros. A glória não é para quem quer... é para aqueles que são como os sonhos: sublimes!
Até podia parecer estúpido estar para aqui a falar disto, neste conturbados tempos em que os demais batalham apenas para sobreviver. Mas pensem bem nisso!...
Enquanto andamos aqui todos a tentar "raspar os restos do tacho", e a auto-comiserar nos por não termos hipótese nem maneira de virar a mesa, acho que acabamos por esquecer aquilo que importa.
O sublime... o inatingível... aquele sonho por quem morreram bastantes e afinal de contas o motor na nossa existência... a vontade de ser superior, melhor... bestial!
Pensem nisso... por favor.
27 novembro 2012
Eu sei... eu sei!!!
autor: desconhecido | fonte: simulacrosdoser.blogspot.com.jpg
Eu sei.... eu sei!!!! Porquê é que já me começam a julgar, sem eu ter o meu enorme e ignóbil direito de me defender.... foge. :(
Sim, admito... trai-vos! Menti... não cumpri a palavra... e sim, arrependo-me!!!
Não gostei de o fazer, e até sofri muito com isso... mas a resposta simples (por muito que a maioria de voçês não vai gostar de saber) é que deixei de ter um trabalho onde passava horas ao computador, ás vezes sem fazer nada...
Ok... tou a ser obtuso!!! Também não escrevi porque... não sei! Porque não pude, porque não consegui, porque não quis, porque não me deixaram... é pá, agora não interessa!
Sim... agora estou aqui perante vós a pedir a minha penitência!!
Mas não só.... também para vos dar as minhas novas parangonas..
Agora não vos vou falar das relações... não posso (ou antes, não consigo...) e também o que agora está na moda é falar sobre o trabalho - ou a falta dele - e por isso vos digo: Vou emigrar!!!
Sim, vou ser mais um... mas vou ser original!
Não vou andar por essa europa fora a limpar chão ou a mendigar um emprego... nem vou aventurar um ida pa africa ou brasil, para depois ser completamente desiludido pelo patronato e mais tarde ou mais cedo, lixado por um autoctone zeloso do seu espaço...
Não! Vou ser diferente... estou a tratar dos papéis pa ir para a Austrália.
Sim, porque se pensarem bem sobre isto... faz sentido! Se é para emigrar - e no meu caso sobreviver - mais vale ser no lado oposto do mundo. Onde realmente não há nada que me possa impedir de me libertar... nem ninguém, nem memória, nem familia, nem pesadelo, nem objectivos, nem sonhos...
Bem, mas isso é conversa para ter entretanto... o que interessa é que estou a escrever outra vez.
E mais.... deu-me uma ideia! Sim, talvez fosse os martinis a falar mais alto... mas é uma ideia!
Vou começar - minto! - já comecei a escrever um filme. Eu sei, eu sei que já tinha falado em escrever um livro... mas isso é complicado e não tenho a capacidade para isso (deixo-o para "génios" como o José Rodrigues dos Santos...
Seja, aconteça... aconteça o que tiver de acontecer...
Fiquem bem... por enquanto! ;)
Eu sei.... eu sei!!!! Porquê é que já me começam a julgar, sem eu ter o meu enorme e ignóbil direito de me defender.... foge. :(
Sim, admito... trai-vos! Menti... não cumpri a palavra... e sim, arrependo-me!!!
Não gostei de o fazer, e até sofri muito com isso... mas a resposta simples (por muito que a maioria de voçês não vai gostar de saber) é que deixei de ter um trabalho onde passava horas ao computador, ás vezes sem fazer nada...
Ok... tou a ser obtuso!!! Também não escrevi porque... não sei! Porque não pude, porque não consegui, porque não quis, porque não me deixaram... é pá, agora não interessa!
Sim... agora estou aqui perante vós a pedir a minha penitência!!
Mas não só.... também para vos dar as minhas novas parangonas..
Agora não vos vou falar das relações... não posso (ou antes, não consigo...) e também o que agora está na moda é falar sobre o trabalho - ou a falta dele - e por isso vos digo: Vou emigrar!!!
Sim, vou ser mais um... mas vou ser original!
Não vou andar por essa europa fora a limpar chão ou a mendigar um emprego... nem vou aventurar um ida pa africa ou brasil, para depois ser completamente desiludido pelo patronato e mais tarde ou mais cedo, lixado por um autoctone zeloso do seu espaço...
Não! Vou ser diferente... estou a tratar dos papéis pa ir para a Austrália.
Sim, porque se pensarem bem sobre isto... faz sentido! Se é para emigrar - e no meu caso sobreviver - mais vale ser no lado oposto do mundo. Onde realmente não há nada que me possa impedir de me libertar... nem ninguém, nem memória, nem familia, nem pesadelo, nem objectivos, nem sonhos...
Bem, mas isso é conversa para ter entretanto... o que interessa é que estou a escrever outra vez.
E mais.... deu-me uma ideia! Sim, talvez fosse os martinis a falar mais alto... mas é uma ideia!
Vou começar - minto! - já comecei a escrever um filme. Eu sei, eu sei que já tinha falado em escrever um livro... mas isso é complicado e não tenho a capacidade para isso (deixo-o para "génios" como o José Rodrigues dos Santos...
Seja, aconteça... aconteça o que tiver de acontecer...
Fiquem bem... por enquanto! ;)
19 junho 2012
E como tudo mudou...
autor: desconhecido | fonte: petalasdepalavras.blogspot.com
E pensando bem... sim! Não é mesmo preciso pensar muito. Na verdade, nem é preciso sequer explicar... pois a própria inexplicável e contínua ausência, mostra que o "status quo" se alterou!!!
As coisa mudaram. Nem acredito que passou quase um ano inteiro desde o tempo que escrevia afincadamente neste meu espaço. Vejo agora como um altura distante... um lenda, epopeia ou distante e fútil empresa de um ser que hoje já pouco reconheço.
Também mudei. Sinto-me diferente... Não quer dizer propriamente que esteja melhor, ou pior, ou na mesma. Não interessa... passou-se tanto!
Vou ser sucinto. Vou directo ao assunto que verdadeiramente importa e deixar todos os outros para um post posterior.
Sim, porque a vontade e necessidade de escrever se mantém!!!
SIM!!! (para todos e todas que se interessaram pelo assunto) Encontrei namorada.
E foi isso... foi esse facto que me impediu, ou antes, tornou muito complicado a minha contínua participação neste meu mundo de partilha.
Não soube como lidar com isso. Acho que cheguei a pensar que não fazia sentido continuar a escrever... ou antes, não seria justo para ela.
Mas agora já não sei... talvez se não escrever, estou-me a trair a mim próprio! Sim, porque isto faz parte de mim, e creio que foi por isto que cresci!
Posso não ter tomado as melhores opções, mas arrisquei.. porra!!!
Sim, dei o passo em frente. Mergulhei no desconhecido e seja o que for!
Não vou agora prolongar sobre a relação. Vou antes pensar um pouco na maneira como poderei exorcizar os meu "demónios" de um relacionamento deveras atribulado, neste meio que todos temos que admitir que não é o mais certo.
Também queria agradecer aqueles e aquelas que não desistiram de mim.
Que mantiveram contacto e que foram dando notícias. Obrigado!
Beijos, abraços e... agora sim, espero retornar esta estúpida epopeia!
E pensando bem... sim! Não é mesmo preciso pensar muito. Na verdade, nem é preciso sequer explicar... pois a própria inexplicável e contínua ausência, mostra que o "status quo" se alterou!!!
As coisa mudaram. Nem acredito que passou quase um ano inteiro desde o tempo que escrevia afincadamente neste meu espaço. Vejo agora como um altura distante... um lenda, epopeia ou distante e fútil empresa de um ser que hoje já pouco reconheço.
Também mudei. Sinto-me diferente... Não quer dizer propriamente que esteja melhor, ou pior, ou na mesma. Não interessa... passou-se tanto!
Vou ser sucinto. Vou directo ao assunto que verdadeiramente importa e deixar todos os outros para um post posterior.
Sim, porque a vontade e necessidade de escrever se mantém!!!
SIM!!! (para todos e todas que se interessaram pelo assunto) Encontrei namorada.
E foi isso... foi esse facto que me impediu, ou antes, tornou muito complicado a minha contínua participação neste meu mundo de partilha.
Não soube como lidar com isso. Acho que cheguei a pensar que não fazia sentido continuar a escrever... ou antes, não seria justo para ela.
Mas agora já não sei... talvez se não escrever, estou-me a trair a mim próprio! Sim, porque isto faz parte de mim, e creio que foi por isto que cresci!
Posso não ter tomado as melhores opções, mas arrisquei.. porra!!!
Sim, dei o passo em frente. Mergulhei no desconhecido e seja o que for!
Não vou agora prolongar sobre a relação. Vou antes pensar um pouco na maneira como poderei exorcizar os meu "demónios" de um relacionamento deveras atribulado, neste meio que todos temos que admitir que não é o mais certo.
Também queria agradecer aqueles e aquelas que não desistiram de mim.
Que mantiveram contacto e que foram dando notícias. Obrigado!
Beijos, abraços e... agora sim, espero retornar esta estúpida epopeia!
28 janeiro 2012
E o ano começou...
autor: desconhecido | fonte: dicaslegais.net
Pois... começou assim o ano, com um frio do caraças!!! Mais uma passagem de ano... desta vez bastante diferente das anteriores. Pois, ao invés de retiros espirituais ou estúpidos auto-enclasuramentos caseiros em anos passados, desta foi a vez da festa com amigos e sim... com ela também.
Começou assim, mais um ano que antevejo ser de mudanças significativas e esperanças realmente atingíveis.
Não digo que não será atribulado... mas também se a vida não der luta também deixa de ter interesse, deixa de ter o seu "je ne sais quoi"!
Nisto tudo, o pior é a minha auto-disciplina!... Pedi a capacidade para organizar as coisa... os papeis... o tempo para escrever... simplesmente ando bastante desligado do âmbito técnico e regrado do trabalho de escritório!
E sim! Dói-me bastante não conseguir escrever e partilhar aquilo que vai acontecendo! Dói, porque acho que preciso... creio que ajude!
Espero que o trabalho acalme... e comece a ter mais tempo para mim.
Assim, talvez também passe a ter mais tempo para os outros também.
Não quero voltar a fazer promessas... e por isso agora, antes de ir beber um café numa qualquer esplanada nesta santa terrinha, aproveitando o morno e radiante sol de inverno, apenos vos posso dizer até ja...
Pois... começou assim o ano, com um frio do caraças!!! Mais uma passagem de ano... desta vez bastante diferente das anteriores. Pois, ao invés de retiros espirituais ou estúpidos auto-enclasuramentos caseiros em anos passados, desta foi a vez da festa com amigos e sim... com ela também.
Começou assim, mais um ano que antevejo ser de mudanças significativas e esperanças realmente atingíveis.
Não digo que não será atribulado... mas também se a vida não der luta também deixa de ter interesse, deixa de ter o seu "je ne sais quoi"!
Nisto tudo, o pior é a minha auto-disciplina!... Pedi a capacidade para organizar as coisa... os papeis... o tempo para escrever... simplesmente ando bastante desligado do âmbito técnico e regrado do trabalho de escritório!
E sim! Dói-me bastante não conseguir escrever e partilhar aquilo que vai acontecendo! Dói, porque acho que preciso... creio que ajude!
Espero que o trabalho acalme... e comece a ter mais tempo para mim.
Assim, talvez também passe a ter mais tempo para os outros também.
Não quero voltar a fazer promessas... e por isso agora, antes de ir beber um café numa qualquer esplanada nesta santa terrinha, aproveitando o morno e radiante sol de inverno, apenos vos posso dizer até ja...
29 dezembro 2011
E o ano a acabar...
autor: desconhecido | fonte: itscarols.tumblr.com
Que cena... vou-me desculpando com a incerteza da vida, e nunca mais arranjo tempo para escrever!
Também é verdade que o tempo não tem abundado... mas quando há vontade, há uma maneira. Não vou fazer promessas... mas garanto-vos que mais escrita, só mesmo para o ano.
As melhores entradas possíveis... que todos tenham, pelo menos, aquilo que mereçam para o próximo ano!
Beijos e abraços.
Que cena... vou-me desculpando com a incerteza da vida, e nunca mais arranjo tempo para escrever!
Também é verdade que o tempo não tem abundado... mas quando há vontade, há uma maneira. Não vou fazer promessas... mas garanto-vos que mais escrita, só mesmo para o ano.
As melhores entradas possíveis... que todos tenham, pelo menos, aquilo que mereçam para o próximo ano!
Beijos e abraços.
13 novembro 2011
O retorno à terra natal...
"where fairies dream" by incredi | fonte: deviantart.com
Começando pelo princípio.
Após vãs e fúteis tentativas de "fazer vida" e perdurar longe da terra que me viu crescer, ficando pela área da capital esperando que a lei das probabilidades fosse o singular catalisador do encontro da felicidade, finalmente voltei para casa!
Tinha ido para Lisboa - mais propriamente para a zona de Oeiras - porque a minha terra natal (Alcobaça) nunca me conseguiu oferecer, ou antes, proporcionar a vida que eu queria. Uma vida mais... completa! Claro que só fui para lá poque na altura lá tinha trabalho. Sim digo trabalho e não emprego... pois foi mais um desafio de um colega de mestrado para abrirmos um negócio próprio. Faço agoras as contas e foram... vai agora fazer 5 anos em Dezembro.
Sim!... Esse tempo todo de experiências profissionais atribuladas com sociedades que nasceram e terminaram, empregos curtos em locais esporádicos, negócio próprio que não vingou. E no meio disso tudo, foi a minha vida pessoal sempre colocada para segundo plano, tentando sempre disfarçar a necessidade de ter aquilo que não me queria aparecer.
Nessa altura, o que me salvou foi estar muito próximo de um grande amigo de faculdade e ter sido incluído no seu grupo de amigos mais próximos. Figurativamente, foi a minha muleta!
Assim, após ficar sem opções profissionais, e esgotas as inúteis tentativas de formar uma vida social lá... tomei a decisão de retornar.
Foi uma decisão difícil, mas inevitável!
Ter de deixar o pequeno domínio... o meu apartamento, onde tinha as minhas coisas e onde "controlava" o meu espaço e aquela miserável forma de sobreviver.
Só existia uma opção... essa seria voltar para casa da mãezinha, para o quarto dea minha adolescência... e voltar para a gente da minha terra!
Até seria um verdadeiro prazer, voltar a reatar antigas amizades e a viver belos jantares e fins de tarde bem passados, acompanhados de minis e caras conhecidas... não fossem as inevitáveis discussões parvas com a progenitora. Argumentos estúpidos, causas fúteis e vãs tentativas de solucionar o problema!...
Mas, não havia outra hipótese. E o meu desígnio nos próximos tempos é literalmente "comer a calar".
E assim cheguei de "malas e bagagens" e aqui fui ficando.
O objectivo principal: "encontrar trabalho"
Começando pelo princípio.
Após vãs e fúteis tentativas de "fazer vida" e perdurar longe da terra que me viu crescer, ficando pela área da capital esperando que a lei das probabilidades fosse o singular catalisador do encontro da felicidade, finalmente voltei para casa!
Tinha ido para Lisboa - mais propriamente para a zona de Oeiras - porque a minha terra natal (Alcobaça) nunca me conseguiu oferecer, ou antes, proporcionar a vida que eu queria. Uma vida mais... completa! Claro que só fui para lá poque na altura lá tinha trabalho. Sim digo trabalho e não emprego... pois foi mais um desafio de um colega de mestrado para abrirmos um negócio próprio. Faço agoras as contas e foram... vai agora fazer 5 anos em Dezembro.
Sim!... Esse tempo todo de experiências profissionais atribuladas com sociedades que nasceram e terminaram, empregos curtos em locais esporádicos, negócio próprio que não vingou. E no meio disso tudo, foi a minha vida pessoal sempre colocada para segundo plano, tentando sempre disfarçar a necessidade de ter aquilo que não me queria aparecer.
Nessa altura, o que me salvou foi estar muito próximo de um grande amigo de faculdade e ter sido incluído no seu grupo de amigos mais próximos. Figurativamente, foi a minha muleta!
Assim, após ficar sem opções profissionais, e esgotas as inúteis tentativas de formar uma vida social lá... tomei a decisão de retornar.
Foi uma decisão difícil, mas inevitável!
Ter de deixar o pequeno domínio... o meu apartamento, onde tinha as minhas coisas e onde "controlava" o meu espaço e aquela miserável forma de sobreviver.
Só existia uma opção... essa seria voltar para casa da mãezinha, para o quarto dea minha adolescência... e voltar para a gente da minha terra!
Até seria um verdadeiro prazer, voltar a reatar antigas amizades e a viver belos jantares e fins de tarde bem passados, acompanhados de minis e caras conhecidas... não fossem as inevitáveis discussões parvas com a progenitora. Argumentos estúpidos, causas fúteis e vãs tentativas de solucionar o problema!...
Mas, não havia outra hipótese. E o meu desígnio nos próximos tempos é literalmente "comer a calar".
E assim cheguei de "malas e bagagens" e aqui fui ficando.
O objectivo principal: "encontrar trabalho"
02 novembro 2011
My personal breakthrough!...
autor: "anger" by vlue | fonte: deviantart.com
E, entretanto... tanta coisa aconteceu! Talvez demasiado para tão pouco tempo, e no entanto muitíssimo para agora conseguir resumir num primeiro post.
Digo primeiro, porque depois de tão longo , talvez inevitável e sempre misterioso interregno... só poderia marcar um certo recomeço. Decidi chamar-lhe "My personal breakthrough".
Nem sei bem, mas creio que irei realizar alguns post's, cada um sobre diferentes assuntos, temas ou histórias relacionadas com as significativas mudanças na minha vida.
Isto, para não condensar tudo num único post. O que rapidamente se iria transformar num desses ensaios, génese de um romance para ler em viagem...
Em primeiro lugar, e de modo a rapidamente exorcizar todos os "demónios", vou dizer que... apesar de ainda não me considerar feliz, ando extremamente satisfeito! Talvez satisfeito não seja o termo... mais contente. Isto porque, finalmente e após demasiados lamentos e auto-comiserações, parece que a vida deu realmente uma volta de 180º (360º para os futebolistas...)
Creio que agora chegou o meu "bocadinho de sorte" pelo qual tanto tenho ansiado, e devo dizer, talvez já tardiamente merecido! (peço as minhas desculpas pela franca honestidade).
E ainda bem que foi agora, e não mais tarde... só depois de uma longa, árdua e francamente dura "tempestade" que mais parecia um inevitável, desertico e anunciado fim impossível de enfrentar, podia tal coisa acontecer!
Bem, reclamo as minhas sinceras desculpas a quem ainda "perder tempo" a ler estas coisas, por hoje ser tão breve. Mas o cansaço não permite muito mais.
Vou recomeças a escrever no meu bloco - á hora de almoço - e reservar um tempo no fim do dia para vir ao blog.
Só espero conseguir exprimir a minha visão de todos os acontecimentos, da forma mais clara e verosímil possível.
E, entretanto... tanta coisa aconteceu! Talvez demasiado para tão pouco tempo, e no entanto muitíssimo para agora conseguir resumir num primeiro post.
Digo primeiro, porque depois de tão longo , talvez inevitável e sempre misterioso interregno... só poderia marcar um certo recomeço. Decidi chamar-lhe "My personal breakthrough".
Nem sei bem, mas creio que irei realizar alguns post's, cada um sobre diferentes assuntos, temas ou histórias relacionadas com as significativas mudanças na minha vida.
Isto, para não condensar tudo num único post. O que rapidamente se iria transformar num desses ensaios, génese de um romance para ler em viagem...
Em primeiro lugar, e de modo a rapidamente exorcizar todos os "demónios", vou dizer que... apesar de ainda não me considerar feliz, ando extremamente satisfeito! Talvez satisfeito não seja o termo... mais contente. Isto porque, finalmente e após demasiados lamentos e auto-comiserações, parece que a vida deu realmente uma volta de 180º (360º para os futebolistas...)
Creio que agora chegou o meu "bocadinho de sorte" pelo qual tanto tenho ansiado, e devo dizer, talvez já tardiamente merecido! (peço as minhas desculpas pela franca honestidade).
E ainda bem que foi agora, e não mais tarde... só depois de uma longa, árdua e francamente dura "tempestade" que mais parecia um inevitável, desertico e anunciado fim impossível de enfrentar, podia tal coisa acontecer!
Bem, reclamo as minhas sinceras desculpas a quem ainda "perder tempo" a ler estas coisas, por hoje ser tão breve. Mas o cansaço não permite muito mais.
Vou recomeças a escrever no meu bloco - á hora de almoço - e reservar um tempo no fim do dia para vir ao blog.
Só espero conseguir exprimir a minha visão de todos os acontecimentos, da forma mais clara e verosímil possível.
26 setembro 2011
"Aprendizagem de desamprender"
autor: desconhecido | fonte: deskbase.blogspot.com
É com imagens como esta, bem bucólicas e cristalinas, que me lembrava assim que alguém fala de campo ou agricultura.. mesmo sabendo que não é nenhum espelho da realidade do nosso pais... caia sempre no erro de o fazer!
No entanto, assim que às 7:45h da manhã chego à quinta do acipreste e saio do carro para ir enfrentar mais uma "jorna" da apanha da maçã... todas essas imagens fugazes se desvanecem e os resquícios de romantismo se desvanecem no ar gélido e no nevoeiro cerrado das manhas de Outono, aqui neste lugar frenético.
É com algum pesar que observo a data do último post... ainda por cima um post interessante e relativamente importante para mim! Mas não consigo... não tenho força, paciência, estímulo ou vontade de escrever depois de um dia destes, tão desgastante fisicamente e espiritualmente estrangulador... sinto a alma "castrada", como se estivesse temporariamente suspensa de actividade. Quase imersa em nevoeiro de gelo seco, impeditivo de qualquer trabalhar da mente...
Como eu percebo agora Alberto Caeiro... quando, enquanto homem simples e pensador falava da sua "aprendizagem de desaprender".
Entendo agora aquela "falta de aspiração" a melhor ou vontade de fazer outras coisa das pessoa que trabalho em ofícios deste género, como que levados únicamente por ver o seu mísero ordenado no final do mês... sem qualquer tipo de gosto ou respeito pelo seu trabalho.
Sinto-me como elas... atado e sem força para pensar ou interrogar. Talvez seja por isso que não escrevi aqui mais cedo. Provavelmente não seja só pelo desgaste físico... mas mais importante que isso, o sentimento de "resignação" ao fatalismo que estas "jornas" acabam por incutir ao espírito humano!
Não tenho vergonha do trabalho! Antes pelo contrário... tenho um enorme orgulho por ser capaz de o fazer ao lado das pessoas que o fazem todos os anos. Mas deita-me a baixo de uma maneira tão subtíl que até eu demoro algumas semanas a percesber o que me aconteceu!
Preciso de "subir à mesa" e ver a vida de outro prisma... senão irei dar comigo num ritual concentrico, impedido de lutar por melhor!
Vamos crer que seja só uma fase... até porque além do trabalho, outras coisas têm acontecido que numa qualquer outra altura em que não andasse tão esgotado... provavelmente já se encontrariam aqui expostas! Talvez esta semana... entretanto ando a aprender a desaprender como fazer certas coisas. Algum pré-conceitos e estereótipos, incutidos durante esta curta e atribulada vidinha, e que através deste "reality-check" foram agora postos em causa e inevitavelmente sujeitos às devidas mutações.
Definitivamente, não ando a pensar tanto... neste caso particular até de menos. Mas isso, agora, fica mesmo para outro post!
É com imagens como esta, bem bucólicas e cristalinas, que me lembrava assim que alguém fala de campo ou agricultura.. mesmo sabendo que não é nenhum espelho da realidade do nosso pais... caia sempre no erro de o fazer!
No entanto, assim que às 7:45h da manhã chego à quinta do acipreste e saio do carro para ir enfrentar mais uma "jorna" da apanha da maçã... todas essas imagens fugazes se desvanecem e os resquícios de romantismo se desvanecem no ar gélido e no nevoeiro cerrado das manhas de Outono, aqui neste lugar frenético.
É com algum pesar que observo a data do último post... ainda por cima um post interessante e relativamente importante para mim! Mas não consigo... não tenho força, paciência, estímulo ou vontade de escrever depois de um dia destes, tão desgastante fisicamente e espiritualmente estrangulador... sinto a alma "castrada", como se estivesse temporariamente suspensa de actividade. Quase imersa em nevoeiro de gelo seco, impeditivo de qualquer trabalhar da mente...
Como eu percebo agora Alberto Caeiro... quando, enquanto homem simples e pensador falava da sua "aprendizagem de desaprender".
Entendo agora aquela "falta de aspiração" a melhor ou vontade de fazer outras coisa das pessoa que trabalho em ofícios deste género, como que levados únicamente por ver o seu mísero ordenado no final do mês... sem qualquer tipo de gosto ou respeito pelo seu trabalho.
Sinto-me como elas... atado e sem força para pensar ou interrogar. Talvez seja por isso que não escrevi aqui mais cedo. Provavelmente não seja só pelo desgaste físico... mas mais importante que isso, o sentimento de "resignação" ao fatalismo que estas "jornas" acabam por incutir ao espírito humano!
Não tenho vergonha do trabalho! Antes pelo contrário... tenho um enorme orgulho por ser capaz de o fazer ao lado das pessoas que o fazem todos os anos. Mas deita-me a baixo de uma maneira tão subtíl que até eu demoro algumas semanas a percesber o que me aconteceu!
Preciso de "subir à mesa" e ver a vida de outro prisma... senão irei dar comigo num ritual concentrico, impedido de lutar por melhor!
Vamos crer que seja só uma fase... até porque além do trabalho, outras coisas têm acontecido que numa qualquer outra altura em que não andasse tão esgotado... provavelmente já se encontrariam aqui expostas! Talvez esta semana... entretanto ando a aprender a desaprender como fazer certas coisas. Algum pré-conceitos e estereótipos, incutidos durante esta curta e atribulada vidinha, e que através deste "reality-check" foram agora postos em causa e inevitavelmente sujeitos às devidas mutações.
Definitivamente, não ando a pensar tanto... neste caso particular até de menos. Mas isso, agora, fica mesmo para outro post!
18 setembro 2011
Mudança de ritmo...
Stillframe do video-clip: "Slowdance"| Matthew Dear
Como tinha ficado sem trabalho em Lisboa, decidi ir passar uma temporada à terrinha, e aproveitando a época da fruta, lá fui eu (qual proletariado resignado) para a sua apanha. Em tempos de crise, temos que aceitar aquilo que nos é disponibilizado... E sim... como ia para a terra natal, sempre iria encontra-la!
Tinha passado duas semanas sem a ver. Apenas as fugazes trocas de mensagem por telemóvel - tão habituais e sempre inevitáveis em situações do "género" e em relacionamentos deste tipo.
Foram aqueles olhos, de um nobre e agradável castanho escuro, tão reconhecíveis, sem qualquer tipo de julgamento ou demais hipócritas expectativas que se tornaram na seiva que alimentou as últimas noites.
A partilha de um café... um jantar... uns copos à demasiado tempo adiados, serviram para recordar o background conjunto, voltar a saber da família, as histórias da vida e os amigos em comum. Foi como voltar a provar uma comida reconfortante feita por alguém próximo.
Mas sempre que falamos de "nós"... a coisa torna-se mais complicada e a comunicação parece falhar! Não sei... talvez falta de hábito, algumas reservas... diferenças de personalidade e expectativas.
E assim, ficamos na dança do relacionamento...
O importante foi sentir a alteração de ritmo! A mudança radical de atitude... Fazer qualquer coisa, porra! Não tinha trabalho, fui apanhar fruta. Andava hiper nervoso, a "pensar na vida" e o trabalho manual, completo de sujidade, roupa estragada, braços arranhados, unhas imundas e músculos doridos acabou por ser libertador. Numa outra altura qualquer... antigamente, seria um suplício! Um transtorno e uma crise horrível... Agora, vamos andando e não vale a pena pensar muito.
Irei aceitar, diz sim, aquilo que me for naturalmente oferecido.
É engraçado... durante estes dias lembrei-me de uma frase que "apanhei" num qualquer filme e que tinha escrito no bloco de notas:
"If you get good at surviving, you forget why you are doing it for!"
Nada conseguiria pintar melhor esta fase da minha vida! Apanhei-me a andar constantemente a tentar sobreviver no meio de demónios e teorias complexas... Já pouco ou nada me lembrava do "para quê" de isto tudo!
No fim de contas... basta partilhar um pouco da vida e apenas ansiar para estar perto desse "alguém".
Como tinha ficado sem trabalho em Lisboa, decidi ir passar uma temporada à terrinha, e aproveitando a época da fruta, lá fui eu (qual proletariado resignado) para a sua apanha. Em tempos de crise, temos que aceitar aquilo que nos é disponibilizado... E sim... como ia para a terra natal, sempre iria encontra-la!
Tinha passado duas semanas sem a ver. Apenas as fugazes trocas de mensagem por telemóvel - tão habituais e sempre inevitáveis em situações do "género" e em relacionamentos deste tipo.
Foram aqueles olhos, de um nobre e agradável castanho escuro, tão reconhecíveis, sem qualquer tipo de julgamento ou demais hipócritas expectativas que se tornaram na seiva que alimentou as últimas noites.
A partilha de um café... um jantar... uns copos à demasiado tempo adiados, serviram para recordar o background conjunto, voltar a saber da família, as histórias da vida e os amigos em comum. Foi como voltar a provar uma comida reconfortante feita por alguém próximo.
Mas sempre que falamos de "nós"... a coisa torna-se mais complicada e a comunicação parece falhar! Não sei... talvez falta de hábito, algumas reservas... diferenças de personalidade e expectativas.
E assim, ficamos na dança do relacionamento...
O importante foi sentir a alteração de ritmo! A mudança radical de atitude... Fazer qualquer coisa, porra! Não tinha trabalho, fui apanhar fruta. Andava hiper nervoso, a "pensar na vida" e o trabalho manual, completo de sujidade, roupa estragada, braços arranhados, unhas imundas e músculos doridos acabou por ser libertador. Numa outra altura qualquer... antigamente, seria um suplício! Um transtorno e uma crise horrível... Agora, vamos andando e não vale a pena pensar muito.
Irei aceitar, diz sim, aquilo que me for naturalmente oferecido.
É engraçado... durante estes dias lembrei-me de uma frase que "apanhei" num qualquer filme e que tinha escrito no bloco de notas:
"If you get good at surviving, you forget why you are doing it for!"
Nada conseguiria pintar melhor esta fase da minha vida! Apanhei-me a andar constantemente a tentar sobreviver no meio de demónios e teorias complexas... Já pouco ou nada me lembrava do "para quê" de isto tudo!
No fim de contas... basta partilhar um pouco da vida e apenas ansiar para estar perto desse "alguém".
13 setembro 2011
Dicotomia | Sexo e Paixão
autor: desconhecido | fonte: techfeedr.com
Sempre tive o péssimo hábito de me apaixonar antes de "ir para a cama" com alguém! Digo péssimo, porque só me fez mal e acabou - mais tarde ou mais cedo - por me trazer algum dissabor... Homem que é macho, assertivo e masculino, não se apaixona até conseguir provar do bife! (não sei se me entendem...)
Lembrei-me agora que... não consigo entender a veia homosexual - não que tenha nada contra - mas não consigo entender o homem que perde a oportunidade de se entregar fisica e emocionalmente no quente, excitante e apaziguador leito de uma bela mulher!
Mergulhar no seu gentil e terno seio, e sentir o toque carinhoso e a sua doce e suave pele... Não sei se o faço bem, mas gosto... gosto tanto!
Provavelmente... agora que o pondero, acredito que não o fizesse bem.
Sempre fui uma figurinha patética e talvez ridícula, extremamente ansioso, a pensar demais... sem se entregar e com graves deficiencias ao nível da partilha de intimidade. Espero... não! Sei agora que isso já passou.
Disse-o há algum tempo a duas amigas, enquanto conjecturando sobre os conturbado inicios dos relacionamentos amorosos: "Talvez seja porque, mais vezes, a mulher apaixona-se e só depois leva o homem para a cama, enquanto que o homem vai primeiro para a cama e só se apaixona depois..."
Então o que é que isso fazia de mim!? Uma gaja...!? Não... não poderia ser isso! Seria mais uma esfarrapada desculpa, criada pelo profícuo e imaginário inconsciente, para me sentir apaziguado na minha inútil e mesquinha existência.
Como a auto-confiança não abundava, e a "forma física" era pouca - ou nenhuma - fui acabando por ter apenas algumas (não vou dizer poucas... porque não quero!) selectas parceiras sexuais e consequentemente... raríssimas "namoradas".
Talvez fossem só aquelas que gostavam mesmo de mim... não sei!
O certo é que talvez não tivesse a confiança necessária para prosseguir uma vida sexual dita "normal" para um jovem saudável e solteiro. Pergunto-me ainda se isso já terá mudado por completo e... de vez!?
Assim, dizia inocentemente que era como as meninas e que só me "esforçada" para ir para a cama com alguém, se já estivesse pelo beicinho. Que estupidez!
Maquiavélica e irrisória barbaridade...
As mudanças catalisadas por todos os acontecimentos dos últimos anos vieram alterar o status quo e agora já não me reconheço dessa maneira.
Creio que esta nova maneira de estar, mais despreocupada, tem tudo a ver com isso. Poderá ser reflexo, ou antes causa, ou talvez produto dessas alterações...
Já não sou bem eu! Sou um "ele" diferente... Pois agora, à medida que vou tomando noção destas merdas, vou-me contemplando como se estivesse numa qualquer experiência extra-corporal.
É como se fosse tudo um filme... uma história que vai a meio, mas que agora eu consigo fazer pequenas alterações ao argumento! Não sei se é o caminho para a felicidade ou paz de espírito... mas sinto que me torna mais... calmo e leve.
(curioso...já não é a primeira vez que o digo!)
Como se o peso da minha própria existência, a pressão da minha vontade... se desvanecesse na tépida brisa de um solarengo e fresco final de tarde de Outono.
Sempre tive o péssimo hábito de me apaixonar antes de "ir para a cama" com alguém! Digo péssimo, porque só me fez mal e acabou - mais tarde ou mais cedo - por me trazer algum dissabor... Homem que é macho, assertivo e masculino, não se apaixona até conseguir provar do bife! (não sei se me entendem...)
Lembrei-me agora que... não consigo entender a veia homosexual - não que tenha nada contra - mas não consigo entender o homem que perde a oportunidade de se entregar fisica e emocionalmente no quente, excitante e apaziguador leito de uma bela mulher!
Mergulhar no seu gentil e terno seio, e sentir o toque carinhoso e a sua doce e suave pele... Não sei se o faço bem, mas gosto... gosto tanto!
Provavelmente... agora que o pondero, acredito que não o fizesse bem.
Sempre fui uma figurinha patética e talvez ridícula, extremamente ansioso, a pensar demais... sem se entregar e com graves deficiencias ao nível da partilha de intimidade. Espero... não! Sei agora que isso já passou.
Disse-o há algum tempo a duas amigas, enquanto conjecturando sobre os conturbado inicios dos relacionamentos amorosos: "Talvez seja porque, mais vezes, a mulher apaixona-se e só depois leva o homem para a cama, enquanto que o homem vai primeiro para a cama e só se apaixona depois..."
Então o que é que isso fazia de mim!? Uma gaja...!? Não... não poderia ser isso! Seria mais uma esfarrapada desculpa, criada pelo profícuo e imaginário inconsciente, para me sentir apaziguado na minha inútil e mesquinha existência.
Como a auto-confiança não abundava, e a "forma física" era pouca - ou nenhuma - fui acabando por ter apenas algumas (não vou dizer poucas... porque não quero!) selectas parceiras sexuais e consequentemente... raríssimas "namoradas".
Talvez fossem só aquelas que gostavam mesmo de mim... não sei!
O certo é que talvez não tivesse a confiança necessária para prosseguir uma vida sexual dita "normal" para um jovem saudável e solteiro. Pergunto-me ainda se isso já terá mudado por completo e... de vez!?
Assim, dizia inocentemente que era como as meninas e que só me "esforçada" para ir para a cama com alguém, se já estivesse pelo beicinho. Que estupidez!
Maquiavélica e irrisória barbaridade...
As mudanças catalisadas por todos os acontecimentos dos últimos anos vieram alterar o status quo e agora já não me reconheço dessa maneira.
Creio que esta nova maneira de estar, mais despreocupada, tem tudo a ver com isso. Poderá ser reflexo, ou antes causa, ou talvez produto dessas alterações...
Já não sou bem eu! Sou um "ele" diferente... Pois agora, à medida que vou tomando noção destas merdas, vou-me contemplando como se estivesse numa qualquer experiência extra-corporal.
É como se fosse tudo um filme... uma história que vai a meio, mas que agora eu consigo fazer pequenas alterações ao argumento! Não sei se é o caminho para a felicidade ou paz de espírito... mas sinto que me torna mais... calmo e leve.
(curioso...já não é a primeira vez que o digo!)
Como se o peso da minha própria existência, a pressão da minha vontade... se desvanecesse na tépida brisa de um solarengo e fresco final de tarde de Outono.
10 setembro 2011
Da ansiedade... à ataraxia.
autor: desconhecido | fonte: merryquitecontrary.wordpress.com
Não sei explicar bem... É qualquer coisa de gratificante que se sente.
Como se fosse a materialização de uma qualquer reminescente vontade selvagem de criar ou manter "um abrigo". Provavelmente será simplesmente a necessidade de verificar que se é capaz de o fazer!...
Acho que faz sempre bem a um homem andar a fazer pequenas obras ou arranjos na sua casa. Com a expressão facial da mais complexa das concentrações, a deambular compassadamente pelas divisões do apartamento a fazer coisas.
Estou a ver-me: de chinelos, calções descaídos e sem t-shirt... algumas linhas quebradas de suor a escorrer pelas costas... sujo, impregnado, mãos nojentas... a sujar tudo em que se toca e a pensar o que vai lanchar mais tarde.
Seja a fazer arranjos com ferramentas espalhadas pelo chão ou com luvas, trinchas, decapantes, espátulas e jornais a retirar tinta vã de portas velhas, como é o caso. Dores nos joelhos e nas costas por andar a raspar ombreiras em posições que nem poderiam constar no Kamasutra! (talvez seja mas é de ter ido de manhã ao ginásio... mas isso agora não interessa para nada!)
Mas um problemas revela-se!!! O trabalho torna-se inexequível... alterando rapidamente o "status quo" e tornando a situação impraticável.
Um homem fica "de rastos" ao tomar a consciência da sua própria impotência em relação ao simples mas desgastante trabalho nada herculiano... e resignado com a sua desistência. Seja por falta do equipamento ou ferramenta certa, seja simplesmente por não ter capacidade para o completar... e ainda fica o lixo espalhado e as merdas todas para arrumar!
É evidentemente claro que, na vida, algumas coisas têm que ficar por fazer!...
Mas andava já há algum tempo a planear estes pequenos trabalhos e tinha agora arranjado os materias que julgava necessários. No entanto, não vou conseguir acabar o serviço e vou ter de ir arranjar um maçarico e "pegar fogo" às portas, coisa que não queria fazer por me julgar incapaz, mas que terá de ser mais um desafio a ser ultrapassado...
Já são tantas as coisas que ficam ou que ficaram por fazer ao longo destes anos... coisas que foram adiadas por vontade própria ou por não ter vontade imediata para as fazer... por falta de verbas ou de simples desleixo no seu planeamento... Talvez algumas tenham sido, à partida, resignadas ao insucesso por começar logo a preocupar-me demasiado com as mesmas... e assim transformando-as em enormes montanhas impossíveis de escalar!
Agora já não é assim... já não me preocupo tanto. Que se lixe... fica por fazer até arranjar a ferramenta, e pronto! A casa é minha, e eu é que sei... Reconheço em mim a vontade suficiente para terminar o serviço, e por isso tenho a certeza que o irei fazer, mais cedo ou mais tarde.
Sinto-me diferente... sinto-me como se padecesse de Ataraxia (da Filosofia - Termo grego para um estado lúcido, caracterizado pela ausência de preocupação ou de qualquer outra preocupação). Não sei se é bom, ou se é mau...
Sinceramente... não quero saber. Faz-me sentir bem... fico leve.
Não sei explicar bem... É qualquer coisa de gratificante que se sente.
Como se fosse a materialização de uma qualquer reminescente vontade selvagem de criar ou manter "um abrigo". Provavelmente será simplesmente a necessidade de verificar que se é capaz de o fazer!...
Acho que faz sempre bem a um homem andar a fazer pequenas obras ou arranjos na sua casa. Com a expressão facial da mais complexa das concentrações, a deambular compassadamente pelas divisões do apartamento a fazer coisas.
Estou a ver-me: de chinelos, calções descaídos e sem t-shirt... algumas linhas quebradas de suor a escorrer pelas costas... sujo, impregnado, mãos nojentas... a sujar tudo em que se toca e a pensar o que vai lanchar mais tarde.
Seja a fazer arranjos com ferramentas espalhadas pelo chão ou com luvas, trinchas, decapantes, espátulas e jornais a retirar tinta vã de portas velhas, como é o caso. Dores nos joelhos e nas costas por andar a raspar ombreiras em posições que nem poderiam constar no Kamasutra! (talvez seja mas é de ter ido de manhã ao ginásio... mas isso agora não interessa para nada!)
Mas um problemas revela-se!!! O trabalho torna-se inexequível... alterando rapidamente o "status quo" e tornando a situação impraticável.
Um homem fica "de rastos" ao tomar a consciência da sua própria impotência em relação ao simples mas desgastante trabalho nada herculiano... e resignado com a sua desistência. Seja por falta do equipamento ou ferramenta certa, seja simplesmente por não ter capacidade para o completar... e ainda fica o lixo espalhado e as merdas todas para arrumar!
É evidentemente claro que, na vida, algumas coisas têm que ficar por fazer!...
Mas andava já há algum tempo a planear estes pequenos trabalhos e tinha agora arranjado os materias que julgava necessários. No entanto, não vou conseguir acabar o serviço e vou ter de ir arranjar um maçarico e "pegar fogo" às portas, coisa que não queria fazer por me julgar incapaz, mas que terá de ser mais um desafio a ser ultrapassado...
Já são tantas as coisas que ficam ou que ficaram por fazer ao longo destes anos... coisas que foram adiadas por vontade própria ou por não ter vontade imediata para as fazer... por falta de verbas ou de simples desleixo no seu planeamento... Talvez algumas tenham sido, à partida, resignadas ao insucesso por começar logo a preocupar-me demasiado com as mesmas... e assim transformando-as em enormes montanhas impossíveis de escalar!
Agora já não é assim... já não me preocupo tanto. Que se lixe... fica por fazer até arranjar a ferramenta, e pronto! A casa é minha, e eu é que sei... Reconheço em mim a vontade suficiente para terminar o serviço, e por isso tenho a certeza que o irei fazer, mais cedo ou mais tarde.
Sinto-me diferente... sinto-me como se padecesse de Ataraxia (da Filosofia - Termo grego para um estado lúcido, caracterizado pela ausência de preocupação ou de qualquer outra preocupação). Não sei se é bom, ou se é mau...
Sinceramente... não quero saber. Faz-me sentir bem... fico leve.
07 setembro 2011
"ignorance is a bliss..."
autor: desconhecido | fonte: itscarols.tumblr.com
Libertei-me disto e daquilo... de mais alguma coisa e de outras coisas que não importavam! Não me desfiz de tudo, pois quero continuar a ser EU, manter a minha identidade e não trair a minha intrinseca existência. Já não quero mais saber, controlar tudo e mais alguma coisa e provar que "o sei e posso fazer"...
Vinha agora no carro, com o morno sol tardio de um sempre amigo e sincero Outuno que se aproxima a bater na face, quando me "caiu a ficha":
"Não quero saber... que se lixe... ignorance is a bliss!..."
Não consegui dormir mais que duas horas na segunda feira... tinha umas merdas na cabeça, e foi um pouco extenuante. Aproveitei e peguei no livro que andava há duas semanas para acabar. Ainda bem que o fiz!
Terá sido provavelmente a melhor altura para o ler e de certa maneira irá contribuir (ou não...) para uma espécie de salvamento em último recurso da pobre alma conspurcada por auto-flagelos e imposições obrigacionistas de controlo ou de metas impossíveis ou improváveis de ser atingidas...
Sempre quis mais... melhor... tudo! Talvez... não! Sempre fui invejoso!
Porque não haveria de o ser... gosto de coisas bonitas, boas, diferentes... se os outros tinham porque não podia ter eu!?
Imaginava-me sempre como o "cavaleiro" em busca da sua batalha e da donzela presa no castelo... que nunca encontrava. Mas sempre fazia questão de dizer, gritando para todos o conseguissem ouvir, que o queria fazer... talvez para "provar" que o era capaz! Assim, fechava-me numa espécie de "casulo" afastando... bem! muita coisa que não vou aqui descrever!
O que interessa é que já não quero isso tudo... deixei de ambicionar e querer "provar" que posso travar essas batalhas e salvar não sei quem... por agora, antes prefiro ignorar era vontade e essa auto-obrigação que se tronava estupidamente enclausuradora!
Talvez não precise de ir salvar donzelas em apuros... quem me julgo ser!? Será que não basta ir passear, rir um bocado ou beber um copo!?
É um sentimento engraçado... a melhor maneira de o descrever é como e andasse o dia inteiro, sempre num constante e equilibrado estado pré-alcoólico.
Do tipo, quando ainda não estamos mal dispostos, todos são nossos amigos, não queremos mal a ninguém e só ambicionamos paz no mundo.
Secretamente ainda desejo uma coisa. Uma única e simples coisa... que no meu inconsciente, espero que não aconteça verdadeiramente, ou antes, quando acontecer que seja o mais tarde possível. No entanto, e como sou humano, reservo-me o direito de secretamente o desejar porque talvez a minha personalidade filosófica, taciturna e humilde assim o obriga.
No entanto, vou considerar isto um passo em frente... positivo e veículo de uma mudança. Não tem de ser uma mudança para "melhor"... neste momento bastará ser uma mudança para outra coisa qualquer... sim, qualquer! É me indiferente.
Melhor!? Melhor só isto acontecer e não saber que aconteceu... se fosse só um sonho, e quando finalmente despertasse não me recordasse de nada!
Era mesmo lindo, talvez pacífico... era uma benção.
Libertei-me disto e daquilo... de mais alguma coisa e de outras coisas que não importavam! Não me desfiz de tudo, pois quero continuar a ser EU, manter a minha identidade e não trair a minha intrinseca existência. Já não quero mais saber, controlar tudo e mais alguma coisa e provar que "o sei e posso fazer"...
Vinha agora no carro, com o morno sol tardio de um sempre amigo e sincero Outuno que se aproxima a bater na face, quando me "caiu a ficha":
"Não quero saber... que se lixe... ignorance is a bliss!..."
Não consegui dormir mais que duas horas na segunda feira... tinha umas merdas na cabeça, e foi um pouco extenuante. Aproveitei e peguei no livro que andava há duas semanas para acabar. Ainda bem que o fiz!
Terá sido provavelmente a melhor altura para o ler e de certa maneira irá contribuir (ou não...) para uma espécie de salvamento em último recurso da pobre alma conspurcada por auto-flagelos e imposições obrigacionistas de controlo ou de metas impossíveis ou improváveis de ser atingidas...
Sempre quis mais... melhor... tudo! Talvez... não! Sempre fui invejoso!
Porque não haveria de o ser... gosto de coisas bonitas, boas, diferentes... se os outros tinham porque não podia ter eu!?
Imaginava-me sempre como o "cavaleiro" em busca da sua batalha e da donzela presa no castelo... que nunca encontrava. Mas sempre fazia questão de dizer, gritando para todos o conseguissem ouvir, que o queria fazer... talvez para "provar" que o era capaz! Assim, fechava-me numa espécie de "casulo" afastando... bem! muita coisa que não vou aqui descrever!
O que interessa é que já não quero isso tudo... deixei de ambicionar e querer "provar" que posso travar essas batalhas e salvar não sei quem... por agora, antes prefiro ignorar era vontade e essa auto-obrigação que se tronava estupidamente enclausuradora!
Talvez não precise de ir salvar donzelas em apuros... quem me julgo ser!? Será que não basta ir passear, rir um bocado ou beber um copo!?
É um sentimento engraçado... a melhor maneira de o descrever é como e andasse o dia inteiro, sempre num constante e equilibrado estado pré-alcoólico.
Do tipo, quando ainda não estamos mal dispostos, todos são nossos amigos, não queremos mal a ninguém e só ambicionamos paz no mundo.
Secretamente ainda desejo uma coisa. Uma única e simples coisa... que no meu inconsciente, espero que não aconteça verdadeiramente, ou antes, quando acontecer que seja o mais tarde possível. No entanto, e como sou humano, reservo-me o direito de secretamente o desejar porque talvez a minha personalidade filosófica, taciturna e humilde assim o obriga.
No entanto, vou considerar isto um passo em frente... positivo e veículo de uma mudança. Não tem de ser uma mudança para "melhor"... neste momento bastará ser uma mudança para outra coisa qualquer... sim, qualquer! É me indiferente.
Melhor!? Melhor só isto acontecer e não saber que aconteceu... se fosse só um sonho, e quando finalmente despertasse não me recordasse de nada!
Era mesmo lindo, talvez pacífico... era uma benção.
05 setembro 2011
"como tornar-se doente mental"
"Le fils de l'homme" René Margritte (1964)
Acho que estou danificado... não! tenho a certeza que estou ou que sou estragado ou "partido"... de certa maneira, não estou na perfeitas das condições... ou antes, em condição nenhuma de jeito!
Não é novidade... não! Mas sempre existe um restício qualquer de esperança em que "a coisa" mude de alguma maneira... ou que paulatinamente a corrente me leve para uma parte mais limpa...
Como não bastava já andar com uma bebedeira do tamanho do mundo - pois não é normal um gajo conseguir beber tanto álcool e durate tanto tempo sem ir parar a uma qualquer urgência hospitalar - a chatear e importunar a totalidade dos amigos / conhecidos e trabalhadores dos bares na terrinha.... mas tinha que armar confusão com uma amiga de escola!...
Não sei explicar, deu-me para ali! E nem me consigo lembrar bem porquê... Espero e peço a todos os "santinhos" não lhe ter arranjado confusão e não ter estragado uma amizade.
Mas como não sou, de certeza absoluta, uma gajo "normal"... isso não bastou e tinha de arranjar qualquer coisa ainda mais complicado para me meter antes de a noite definhar e dar lugar à manhã inevitável de domingo.
Sim... fui-me meter com ela! Alguém com quem, provavelmente não devia me meter... acredito que muita gente o pense, mas também pouco me estou a ralar com isso. Certo é que uma conversa estúpida com os copos já perto das seis da manhã, sobre o passado e algumas infelizes experiências que temos em comum, acabou por revelar "alguma coisa" e.. não consegui resistir.
Sinto que a apanhei de surpresa!... Pois é perfeitamente normal, porque até eu fui completamente surpreendido por aquilo que fiz.
É uma daquelas coisas que, só passando por elas... a assim aconteceu!
Se pensar um pouco, e conhecendo-a desde novo, lembro que sempre lhe achei piada... não! Não é piada... talvez a achasse interessante, misteriosa e diferente! Sim... diferente e distinta de todas as "outras"... fora dos parâmetros normais.
Ou seja, eventualmente... conhecendo me como sou, eu tinha que me interessar! Acho que há algumas semanas tinha comentado isso com um amigo quando me tentaram fazer um "arranjinho" com alguém por quem não tenho interesse nenhum... deve ter ficado no incosciente.
Há uns valentes anos... numa idade em que os amigos andavam todos em grupos ou "círculos" e eu passei um pouco por todos... chegamos a conviver bastante. Claro que há altura... eu um verdadeiro "betinho" que tinha a mania que era rebelde, ela por outro lado era "outra coisa" (...) e não tinha nada a ver.
Agora, não sei... talvez! Porque não!?
O domingo foi lixado... sem saber o que fazer... dor de cabeça brutal e o organismo a dar avisos de saturação e lembretes para ganhar juízo rapidamente! Antes de me vir embora para Lisboa passei os olhos pela estante no quarto e vi o livro. Peguei nele, nem o abri... não me lembrava que o tinha, mas agora fazia todos o sentido. Atirei-o para dentro da mala.
Na altura acho que pensei: "Já que sinto que estou a perder o juízo, então porque não ler sobre o assunto!"
Qual livro!? Há, o livro é o "como tornar-se doente mental" do J. L. Pio Abreu.
Acho que estou danificado... não! tenho a certeza que estou ou que sou estragado ou "partido"... de certa maneira, não estou na perfeitas das condições... ou antes, em condição nenhuma de jeito!
Não é novidade... não! Mas sempre existe um restício qualquer de esperança em que "a coisa" mude de alguma maneira... ou que paulatinamente a corrente me leve para uma parte mais limpa...
Como não bastava já andar com uma bebedeira do tamanho do mundo - pois não é normal um gajo conseguir beber tanto álcool e durate tanto tempo sem ir parar a uma qualquer urgência hospitalar - a chatear e importunar a totalidade dos amigos / conhecidos e trabalhadores dos bares na terrinha.... mas tinha que armar confusão com uma amiga de escola!...
Não sei explicar, deu-me para ali! E nem me consigo lembrar bem porquê... Espero e peço a todos os "santinhos" não lhe ter arranjado confusão e não ter estragado uma amizade.
Mas como não sou, de certeza absoluta, uma gajo "normal"... isso não bastou e tinha de arranjar qualquer coisa ainda mais complicado para me meter antes de a noite definhar e dar lugar à manhã inevitável de domingo.
Sim... fui-me meter com ela! Alguém com quem, provavelmente não devia me meter... acredito que muita gente o pense, mas também pouco me estou a ralar com isso. Certo é que uma conversa estúpida com os copos já perto das seis da manhã, sobre o passado e algumas infelizes experiências que temos em comum, acabou por revelar "alguma coisa" e.. não consegui resistir.
Sinto que a apanhei de surpresa!... Pois é perfeitamente normal, porque até eu fui completamente surpreendido por aquilo que fiz.
É uma daquelas coisas que, só passando por elas... a assim aconteceu!
Se pensar um pouco, e conhecendo-a desde novo, lembro que sempre lhe achei piada... não! Não é piada... talvez a achasse interessante, misteriosa e diferente! Sim... diferente e distinta de todas as "outras"... fora dos parâmetros normais.
Ou seja, eventualmente... conhecendo me como sou, eu tinha que me interessar! Acho que há algumas semanas tinha comentado isso com um amigo quando me tentaram fazer um "arranjinho" com alguém por quem não tenho interesse nenhum... deve ter ficado no incosciente.
Há uns valentes anos... numa idade em que os amigos andavam todos em grupos ou "círculos" e eu passei um pouco por todos... chegamos a conviver bastante. Claro que há altura... eu um verdadeiro "betinho" que tinha a mania que era rebelde, ela por outro lado era "outra coisa" (...) e não tinha nada a ver.
Agora, não sei... talvez! Porque não!?
O domingo foi lixado... sem saber o que fazer... dor de cabeça brutal e o organismo a dar avisos de saturação e lembretes para ganhar juízo rapidamente! Antes de me vir embora para Lisboa passei os olhos pela estante no quarto e vi o livro. Peguei nele, nem o abri... não me lembrava que o tinha, mas agora fazia todos o sentido. Atirei-o para dentro da mala.
Na altura acho que pensei: "Já que sinto que estou a perder o juízo, então porque não ler sobre o assunto!"
Qual livro!? Há, o livro é o "como tornar-se doente mental" do J. L. Pio Abreu.
02 setembro 2011
O vinho... e mulheres que falam de vinho!
autor: desconhecido | fonte: reencontros-dinamc.blogspt.com
Hoje acabei o trabalho já tarde... tinha de finaliza-lo hoje porque queria ir amanhã para a "terrinha" e leva-lo comigo. Consegui ainda ir cansar-me ao ginásio - não o tenho conseguido fazer com assiduidade - que já tinha saudades... não tinha planos para hoje à noite, decidi que iria beber uma garrafa de vinho ao jantar.
A caminho de casa, lembrei-me que só tinha "reservas" e devia ir comprar algum nectar mais "em conta". Acabei por levar do super uma botelha de Porta da Ravessa (pois os tempos estão difíceis...) que abri ao começar a preparar um arroz de salmão e cogumelos. Mas assim que metei o primeiro copo na boca... raiva! Que merda de vinho!...Nem valia os míseros dois euros e meios que paguei por ele. Após o primeiro gole, não consegui proseguir tal trabalho, e decidi meter novamente a rolha na garrafa e guarda-la para outras nupcias...
Mas, e agora!? O que é que eu faço...
Olhei desesperado para o stock caseiro... encontrava-se já está muito diminuto! Á falta de grande escolha, peguei numa Quinta da Alorna Reserva 2007 e nesse instante pareceu-me disposta... sentia-a pronta e permissiva para ser aberta!
Não vacilei e assim que o nectar bateu no copo de pé alto, os aromas floresceram e tocando levemente na alma dorida por uma semana chata e sem jeito, lembrando outros tempos... e outras e bastante interessantes companhias!
A primeira "boca" não trouxe surpresa.... mas foi já no acompanhamento do belo prato, confeccionado com primazia, que me lembrei dela!
Tinha gravado um programa à uns dias no Meo... um episódio do "Gostos e Sabores" do chefe Hélio Loureiro na Adega Mayor com uma das enólogas... a bela e conhecedora Rita Carvalho.
Recordei as palavras do chef nesse episódio: "A vida é demasiado curta para se beber mau vinho!" Lindo!... Já me fez sentido na altura, mas agora... ganhou completamente outra amplitude!
Já em plena degustação, o vinho que tinha acabado de abrir tinha já "evoluído" à mesa...tornando-se mais complexo à medida que o tempo passava, "escondendo" aromas nas curvas do copo e desvendando traços de personalidade à medida que ia respirando. Aliás, como é característicos de um reserva deste tipo... e paulatinamente, ia me lembrando dela a falar sobre os vinhos da herdade do Comendador Nabeiro.
Sitia-o bem!... Tanto na primeira vez que vi, como no caso dela mais recentemente. Qualquer coisa de tão subtil e interessante que me arrepia e me deixa derrotado... Uma mulher!... Uma bela mulher a falar de vinho, e com um conhecimento apaixonado, nobre, profundo e sentido! Fosse sobre as castas Syrah e Petit Verdot que eram o sal e pimenta dos vinhos da adega; ou sobre as barricas de carvalho francês e americano que oferecem as diferentes notas de complexidade ao vinho; etc.
Gostava de conhecer e de me envolver com alguém que tivesse uma paixão destas... com esta particularidade e nobre gosto pelo (re)confortante e meio catalisador de bons momentos que é o nosso bom vinho.
Eu já o sabia... mas agora verifiquei a minha certeza!
Quando me perguntam o que vai bem com este vinho!?...
Talvez a companhia dela... d'aquela pessoa!
Hoje acabei o trabalho já tarde... tinha de finaliza-lo hoje porque queria ir amanhã para a "terrinha" e leva-lo comigo. Consegui ainda ir cansar-me ao ginásio - não o tenho conseguido fazer com assiduidade - que já tinha saudades... não tinha planos para hoje à noite, decidi que iria beber uma garrafa de vinho ao jantar.
A caminho de casa, lembrei-me que só tinha "reservas" e devia ir comprar algum nectar mais "em conta". Acabei por levar do super uma botelha de Porta da Ravessa (pois os tempos estão difíceis...) que abri ao começar a preparar um arroz de salmão e cogumelos. Mas assim que metei o primeiro copo na boca... raiva! Que merda de vinho!...Nem valia os míseros dois euros e meios que paguei por ele. Após o primeiro gole, não consegui proseguir tal trabalho, e decidi meter novamente a rolha na garrafa e guarda-la para outras nupcias...
Mas, e agora!? O que é que eu faço...
Olhei desesperado para o stock caseiro... encontrava-se já está muito diminuto! Á falta de grande escolha, peguei numa Quinta da Alorna Reserva 2007 e nesse instante pareceu-me disposta... sentia-a pronta e permissiva para ser aberta!
Não vacilei e assim que o nectar bateu no copo de pé alto, os aromas floresceram e tocando levemente na alma dorida por uma semana chata e sem jeito, lembrando outros tempos... e outras e bastante interessantes companhias!
A primeira "boca" não trouxe surpresa.... mas foi já no acompanhamento do belo prato, confeccionado com primazia, que me lembrei dela!
Tinha gravado um programa à uns dias no Meo... um episódio do "Gostos e Sabores" do chefe Hélio Loureiro na Adega Mayor com uma das enólogas... a bela e conhecedora Rita Carvalho.
Recordei as palavras do chef nesse episódio: "A vida é demasiado curta para se beber mau vinho!" Lindo!... Já me fez sentido na altura, mas agora... ganhou completamente outra amplitude!
Já em plena degustação, o vinho que tinha acabado de abrir tinha já "evoluído" à mesa...tornando-se mais complexo à medida que o tempo passava, "escondendo" aromas nas curvas do copo e desvendando traços de personalidade à medida que ia respirando. Aliás, como é característicos de um reserva deste tipo... e paulatinamente, ia me lembrando dela a falar sobre os vinhos da herdade do Comendador Nabeiro.
Sitia-o bem!... Tanto na primeira vez que vi, como no caso dela mais recentemente. Qualquer coisa de tão subtil e interessante que me arrepia e me deixa derrotado... Uma mulher!... Uma bela mulher a falar de vinho, e com um conhecimento apaixonado, nobre, profundo e sentido! Fosse sobre as castas Syrah e Petit Verdot que eram o sal e pimenta dos vinhos da adega; ou sobre as barricas de carvalho francês e americano que oferecem as diferentes notas de complexidade ao vinho; etc.
Gostava de conhecer e de me envolver com alguém que tivesse uma paixão destas... com esta particularidade e nobre gosto pelo (re)confortante e meio catalisador de bons momentos que é o nosso bom vinho.
Eu já o sabia... mas agora verifiquei a minha certeza!
Quando me perguntam o que vai bem com este vinho!?...
Talvez a companhia dela... d'aquela pessoa!
31 agosto 2011
Porque havia de o fazer...
still frame do spot publicitário: "Sumol - Mantém-te original!"
Mais uma vez... de uma maneira estúpida e algo infantil, já andava mais uma vez a pensar muito!... e em coisas que, literalmente, não vale a pena pensar demasiado!
Acho que não me estou a fazer entender... pois é claro! Se nem eu consigo perceber o que estou para aqui a escrever!?... No entanto, e citando:
"Como tudo que é digno de ser escrito, soube-o inexplicavelmente e sem método." Stranger than fiction - 2006, citação de um personagem.
Parafraseando...
Andava eu a pensar o que deveria escrever no blog, a remoer sobre o assunto e a pressionar-me para conseguir fazê-lo até certa altura ou dia... E eis que, inexplicavelmente, cheguei a conclusão que estava já a "forçar" demasiado a situação. A elucidação deixou-me estarrecido!
Desde que comecei, ia mentendo o hábito de escrever quando o momento o exigi-se, aparece-se uma vontade de o fazer e se proporciona-se o tema.
Agora, andava a tentar escrever condicionado por um "prazo" auto-imposto... uma espécie de obrigação imposta por uma vontade infantil de "ser ouvido" ou simplesmente pela mania de o fazer.... e pior! Tenho a leve sensação que estaria já a ponderar sobre o que os outros iriam pensar sobre o que eu iria escrever! Bem... que confusão esta!
Achava eu que entendia já o paradigma do funcionamento do blog, e assim ficando confortável com a sua génese, crescimento e manutenção... mas, mal eu sabia, que eu próprio me estava a preparar para sabotar a sua própria existência!
Não era isto que eu queria... mas foi nisto que me meti!
Inadvertidamente, encontrei as "desculpas" para lixar completamente mais uma coisa que criei... e sinto mesmo que, muito provavelmente, este será já um pequeno prenuncio de uma espécie de "morte anunciada".
Vendo bem as coisas, sempre fui do tipo de pessoa que não lhe interessa minimamente o que os outros pensam de mim.... não tenho por hábito entrar em "modas" e ser demasiado "politicamente correcto" ou mesmo hipócrita!
Não faço ideia porque que raio comecei a pensar assim... mas tenho a certeza que não o que sentir! Talvez seja da chuva... talvez seja isso.
Espero que o Outono apareça depressa...
Mais uma vez... de uma maneira estúpida e algo infantil, já andava mais uma vez a pensar muito!... e em coisas que, literalmente, não vale a pena pensar demasiado!
Acho que não me estou a fazer entender... pois é claro! Se nem eu consigo perceber o que estou para aqui a escrever!?... No entanto, e citando:
"Como tudo que é digno de ser escrito, soube-o inexplicavelmente e sem método." Stranger than fiction - 2006, citação de um personagem.
Parafraseando...
Andava eu a pensar o que deveria escrever no blog, a remoer sobre o assunto e a pressionar-me para conseguir fazê-lo até certa altura ou dia... E eis que, inexplicavelmente, cheguei a conclusão que estava já a "forçar" demasiado a situação. A elucidação deixou-me estarrecido!
Desde que comecei, ia mentendo o hábito de escrever quando o momento o exigi-se, aparece-se uma vontade de o fazer e se proporciona-se o tema.
Agora, andava a tentar escrever condicionado por um "prazo" auto-imposto... uma espécie de obrigação imposta por uma vontade infantil de "ser ouvido" ou simplesmente pela mania de o fazer.... e pior! Tenho a leve sensação que estaria já a ponderar sobre o que os outros iriam pensar sobre o que eu iria escrever! Bem... que confusão esta!
Achava eu que entendia já o paradigma do funcionamento do blog, e assim ficando confortável com a sua génese, crescimento e manutenção... mas, mal eu sabia, que eu próprio me estava a preparar para sabotar a sua própria existência!
Não era isto que eu queria... mas foi nisto que me meti!
Inadvertidamente, encontrei as "desculpas" para lixar completamente mais uma coisa que criei... e sinto mesmo que, muito provavelmente, este será já um pequeno prenuncio de uma espécie de "morte anunciada".
Vendo bem as coisas, sempre fui do tipo de pessoa que não lhe interessa minimamente o que os outros pensam de mim.... não tenho por hábito entrar em "modas" e ser demasiado "politicamente correcto" ou mesmo hipócrita!
Não faço ideia porque que raio comecei a pensar assim... mas tenho a certeza que não o que sentir! Talvez seja da chuva... talvez seja isso.
Espero que o Outono apareça depressa...
29 agosto 2011
O Primata vs. O Altruísta
autor: desconhecido | fonte: pattybypatricia.zip.net
E no meio da conversa, entre os três, ela com os olhos no horizonte exclama como assertiva convicção: "O Homem só come aquilo que foge!"... deu-se um segundo, olhamos uns para os outros e largamos uma daquelas pequenas mas brilhantemente libertadoras risadas de grupo. Não resisti, mesmo tendo percebido à primeira, e reiterei: "O Homem... o quê!?"
Foi bonito... mesmo lindo! Uma frase tão curta, tão sucinta... mas optimamente descritiva e demonstradora da visão que as mulheres têm dos homens.
Parametrizando: Acompanhava duas amigas, deambulando a caminho do café, pela frente de mar há algumas semanas. Naturalmente, como nos conhecemos bem, íamos a falar do inevitável e sempre presente tema... e no meio de um qualquer raciocínio, uma delas "sai-se" com esta brilhante frase, que... além de ser interessante, deixou-me a pensar:
Será mesmo assim... tão linear, previsível e universal!?
Ou a realidade será mais profunda e diferenciada?
Pensando bem e revendo as minhas próprias experiências e os conhecimentos adquiridos por histórias de outros, acho que consigo dividir estes Homens em duas categorias e assim desmaterializar um pouco esta ideia inicial.
Assim, vou chamar aos tipos... o Primata e o Altruísta!
O Primata - à primeira vista, todos reconhecemos o Homem que, como pode "comer" aquilo que bem quer, rapidamente só se começa a interessar por aquilo que realmente lhe foge;
O Altruísta - num segundo plano temos o Homem que prefere esperar até encontrar aquela que quer "comer" para sempre, mas que normalmente está indisponível, porque anda a correr atrás do primata;
Admito e imagino outros tipos e diferentes sub-categorias destes Homens.
Mas aqui para nós... estes dois extremos servem-nos para ponderar bem e pensar um pouco mais nestas "coisas"...!
Entenda-se que o Primata consegue perpetuar esta verdadeira proeza, porque "aos olhos de quem o vê" ele é "bonito" ou antes "Bom" (tipo.. um pão!);
um "menino mau" ou o verdadeiro "mau da fita"; gajo rico/afortunado ou alheiamente despreocupado...
Pelo contrário, o Altruísta é martirizado por ser demasiado sensível ou estupidamente honesto; demasiado carinhoso ou intrinsecamente cavalheiro;
um "homem simples" ou simplesmente "normal"...
Assim, temos uma espécie de triângulo estúpido no qual dançam os relacionamentos... como que uma tempestade de areia, de onde esporadicamente, por acaso e com bastante sorte brotam alguns felizes e casuísticos casais.
Olhando bem... parece mesmo que a realidade é bem mais estranha que a ficção!
Não tenho um moral para esta história... até talvez seja mais uma desculpa para me retirar algum peso de cima, e assim aliviar a auto-comiseração! Mas quando comecei a pensar nisto, senti-o como verdadeiro e pessoal.
Nesta equação... no eixo do triângulo, estará o tempo e a consequente mudança de "expectativas" dos intervenientes! Mas o tempo é relativo... como tudo.
E no meio da conversa, entre os três, ela com os olhos no horizonte exclama como assertiva convicção: "O Homem só come aquilo que foge!"... deu-se um segundo, olhamos uns para os outros e largamos uma daquelas pequenas mas brilhantemente libertadoras risadas de grupo. Não resisti, mesmo tendo percebido à primeira, e reiterei: "O Homem... o quê!?"
Foi bonito... mesmo lindo! Uma frase tão curta, tão sucinta... mas optimamente descritiva e demonstradora da visão que as mulheres têm dos homens.
Parametrizando: Acompanhava duas amigas, deambulando a caminho do café, pela frente de mar há algumas semanas. Naturalmente, como nos conhecemos bem, íamos a falar do inevitável e sempre presente tema... e no meio de um qualquer raciocínio, uma delas "sai-se" com esta brilhante frase, que... além de ser interessante, deixou-me a pensar:
Será mesmo assim... tão linear, previsível e universal!?
Ou a realidade será mais profunda e diferenciada?
Pensando bem e revendo as minhas próprias experiências e os conhecimentos adquiridos por histórias de outros, acho que consigo dividir estes Homens em duas categorias e assim desmaterializar um pouco esta ideia inicial.
Assim, vou chamar aos tipos... o Primata e o Altruísta!
O Primata - à primeira vista, todos reconhecemos o Homem que, como pode "comer" aquilo que bem quer, rapidamente só se começa a interessar por aquilo que realmente lhe foge;
O Altruísta - num segundo plano temos o Homem que prefere esperar até encontrar aquela que quer "comer" para sempre, mas que normalmente está indisponível, porque anda a correr atrás do primata;
Admito e imagino outros tipos e diferentes sub-categorias destes Homens.
Mas aqui para nós... estes dois extremos servem-nos para ponderar bem e pensar um pouco mais nestas "coisas"...!
Entenda-se que o Primata consegue perpetuar esta verdadeira proeza, porque "aos olhos de quem o vê" ele é "bonito" ou antes "Bom" (tipo.. um pão!);
um "menino mau" ou o verdadeiro "mau da fita"; gajo rico/afortunado ou alheiamente despreocupado...
Pelo contrário, o Altruísta é martirizado por ser demasiado sensível ou estupidamente honesto; demasiado carinhoso ou intrinsecamente cavalheiro;
um "homem simples" ou simplesmente "normal"...
Assim, temos uma espécie de triângulo estúpido no qual dançam os relacionamentos... como que uma tempestade de areia, de onde esporadicamente, por acaso e com bastante sorte brotam alguns felizes e casuísticos casais.
Olhando bem... parece mesmo que a realidade é bem mais estranha que a ficção!
Não tenho um moral para esta história... até talvez seja mais uma desculpa para me retirar algum peso de cima, e assim aliviar a auto-comiseração! Mas quando comecei a pensar nisto, senti-o como verdadeiro e pessoal.
Nesta equação... no eixo do triângulo, estará o tempo e a consequente mudança de "expectativas" dos intervenientes! Mas o tempo é relativo... como tudo.
25 agosto 2011
Stranger than fiction
frame do filme: "Stranger Than Fiction"
Sometimes, when we lose ourselves in fear and despair, in routine and constancy, in hopelessness and tragedy... there are Bavarian Sugar Cookies.
And, fortunately, when there aren't any cookies we can still find reassurance in a familiar hand on our skin... Or a kind and loving gesture... Or a subtle encouragement... Or a loving embrace... Or an offer or confort.
Not to mention hospital gurneys... And nose plugs... And uneaten Danish... And soft-spoken secrets... And Fender Stratocasters... And maybe, the occasional piece of fiction.
And we must remember that all these things, the nuances, the anomalies, the subtleties which we assume only accessorize our days, are in fact here for a much larger and nobler cause.
They are here to save our lives.
I know the idea seems strange. But I also know that it just so happens to be true.
And so it was...(...)" última cena do filme, escrito por Zach Helm
Aos que ainda não viu esta bela "película", aconselho vivamente a o fazer!
Adoro o filme!... Foi um dos que me apanhou de surpresa, mesmo sabendo à partida do elenco brutal, pois não esperava um guião tão complexo, uma cinematografia genial, espantoso design de produção e uma realização impecável.
É uma daquelas coisas que dá raiva... pois uma pessoa identifica-se tanto com o filme que parece que foi feito só para nós! A história é tão estranha e impossível, mas ao mesmo tempo carrega uma realidade tão simples e humana...
Acho que me faz sempre sentir bem... em especial quando estou chateado!
Todos nós queremos ter alguém que nos "faça bolachas"... mas, quando não temos bolachas, há que apreciar as outras coisas, as pequenas coisas, os pormenores afinal... para mim, este filme nunca deixará de ser um deles!
24 agosto 2011
Outro aniversário...
autor: desconhecido | fonte: desconhecido
E assim, lá passou mais um "dia de aniversário" enervante, sempre chato, já normal e sempre desinteressante... são já os belos 32! Bela idade.
Não gosto mesmo do dia! Não entendo este ritual humano, pois não favorece nada o mérito e, antes pelo contrário, só prejudica a aprendizagem... Isto de "toma-lá prendinhas" só porque é dia em que nasces-te há "não sei quantos" anos ou em que nasceu um puto qualquer na Cisjordânia hà dois mil anos... é pá, não me parece nada bem!!!
Sempre achei que as coisas devem ser celebradas espontaneamente e na altura em que são verdadeiramente merecidas. Se gosto de uma pessoa, e sinto que devo anima-la, convido-a para jantar ou ofereço-lhe "um boneco"... agora esperar pelo dia de aniversário para jantar com amigos ou passar o dia inteiro a receber telefonemas de pessoas muito preocupadas em dar os parabéns é uma.... verdadeira estupidez!
O que raio é que eu fiz para merecer os parabéns!? Eihn? O quê?? Por ter nascido sem me ter asfixiado na porcaria do cordão umbilical, talvez... Dêem os parabéns à minha mãe que ela ficava toda contente... a mim, não me digam nada!
Garanto-vos que não é pela idade, pois desde que comecei a pensar por mim próprio, já em "adulto", sempre me senti desta maneira. Não sei bem porque isso aconteceu... mas pensando no caso, até acho que tenho uma ideia.
Sim, lembro-me!... Acho que os meus pais organizaram uma festa, de verão claro, na casa de praia com algum amigos e colegas de escola... sim, teria uns 10 ou 11 anos e sim... havia uma rapariga, há sempre uma rapariga!
De seu nome Sandra... linda de morrer, com o seu ar super tímido, nada extrovertida... cabelos pelos ombros escuros como a noite sem luar, olhos mornos de um castanho profundo e uma pele lindamente torrada.
Andava sempre com os seus finos lábios levemente gretados, e por isso estava constantemente a por o seu baton do cieiro... era tão lido!
Lembro que ela não andava... era como se desliza-se, paira-se ou flutuasse no ar!
Gostava tanto dela... acho que lhe cheguei a enviar os bilhetes e as cartas do dia dos namorados tão característicos do ambiente escolar juvenil.
Seria na festa, sim!... Convidei-a, já com o intuito de a coisa se dar nesse dia!
Mas, não deu!... Não tive nervo, capacidade, coragem.. chamem-lhe o que quiserem! Também tinha 11 anos... porra! Deve-me ter marcado bem... e talvez seja por isso que não gosto nada de dias de aniversário!
Ou pelos menos, agora que me lembrei disto, já tenho uma desculpa para dar às pessoas que incompreensivelmente espantadas sempre me perguntam:
"Mas porque é que não gostas de fazer anos!?"
Bem... que se lixe! Já passou. Houve anos em que me incomodou profundamente "fazer mais um ano", por exemplo, os antecipados 30 foram um pouco chatos... deve ser por o número é muito redondo!
Agora não! Estou em paz com a minha idade, contente com o meu corpo, extraordinariamente feliz com a minha impecável forma física e satisfeito por estar a chegar ao patamar emocional que pretendia.
E se gostava de ter uma prenda? Gostava pois! Adorava mesmo ter um pouco de... sorte.
E assim, lá passou mais um "dia de aniversário" enervante, sempre chato, já normal e sempre desinteressante... são já os belos 32! Bela idade.
Não gosto mesmo do dia! Não entendo este ritual humano, pois não favorece nada o mérito e, antes pelo contrário, só prejudica a aprendizagem... Isto de "toma-lá prendinhas" só porque é dia em que nasces-te há "não sei quantos" anos ou em que nasceu um puto qualquer na Cisjordânia hà dois mil anos... é pá, não me parece nada bem!!!
Sempre achei que as coisas devem ser celebradas espontaneamente e na altura em que são verdadeiramente merecidas. Se gosto de uma pessoa, e sinto que devo anima-la, convido-a para jantar ou ofereço-lhe "um boneco"... agora esperar pelo dia de aniversário para jantar com amigos ou passar o dia inteiro a receber telefonemas de pessoas muito preocupadas em dar os parabéns é uma.... verdadeira estupidez!
O que raio é que eu fiz para merecer os parabéns!? Eihn? O quê?? Por ter nascido sem me ter asfixiado na porcaria do cordão umbilical, talvez... Dêem os parabéns à minha mãe que ela ficava toda contente... a mim, não me digam nada!
Garanto-vos que não é pela idade, pois desde que comecei a pensar por mim próprio, já em "adulto", sempre me senti desta maneira. Não sei bem porque isso aconteceu... mas pensando no caso, até acho que tenho uma ideia.
Sim, lembro-me!... Acho que os meus pais organizaram uma festa, de verão claro, na casa de praia com algum amigos e colegas de escola... sim, teria uns 10 ou 11 anos e sim... havia uma rapariga, há sempre uma rapariga!
De seu nome Sandra... linda de morrer, com o seu ar super tímido, nada extrovertida... cabelos pelos ombros escuros como a noite sem luar, olhos mornos de um castanho profundo e uma pele lindamente torrada.
Andava sempre com os seus finos lábios levemente gretados, e por isso estava constantemente a por o seu baton do cieiro... era tão lido!
Lembro que ela não andava... era como se desliza-se, paira-se ou flutuasse no ar!
Gostava tanto dela... acho que lhe cheguei a enviar os bilhetes e as cartas do dia dos namorados tão característicos do ambiente escolar juvenil.
Seria na festa, sim!... Convidei-a, já com o intuito de a coisa se dar nesse dia!
Mas, não deu!... Não tive nervo, capacidade, coragem.. chamem-lhe o que quiserem! Também tinha 11 anos... porra! Deve-me ter marcado bem... e talvez seja por isso que não gosto nada de dias de aniversário!
Ou pelos menos, agora que me lembrei disto, já tenho uma desculpa para dar às pessoas que incompreensivelmente espantadas sempre me perguntam:
"Mas porque é que não gostas de fazer anos!?"
Bem... que se lixe! Já passou. Houve anos em que me incomodou profundamente "fazer mais um ano", por exemplo, os antecipados 30 foram um pouco chatos... deve ser por o número é muito redondo!
Agora não! Estou em paz com a minha idade, contente com o meu corpo, extraordinariamente feliz com a minha impecável forma física e satisfeito por estar a chegar ao patamar emocional que pretendia.
E se gostava de ter uma prenda? Gostava pois! Adorava mesmo ter um pouco de... sorte.
22 agosto 2011
Apartamento de Solteiro...0.5
autor: desconhecido | fonte: www.izideal.pt
E foi então que sucumbi, entreguei-me e deixei me levar por teorias fúteis ou simples maneirismos que alguns julgam ser sinais divinos de mudança e que iram inevitavelmente fazer com que o destino mude.
Sim! Entreguei-me, embora pontualmente, a alguns desses "requintes" sempre presentes em livros vulgares de auto-ajuda...
Não sei porque o fiz!... Na altura, quando me contaram a história, ri-me que nem um perdido e passado uma semana acabei por o fazer. Nunca acreditei nessas "macumbas" e "mezinhas" que aparecem esporádicamente num livro ou numa revista... sou uma pessoa pragmática, um homem objectivo e racional.
No fim de contas, sou um gajo, não é!?
Passando a explicar. Na passada semana, enquanto tomava café na praia com duas amigas que já não via há bastante tempo, e depois de algumas conversas sobre o "estado das coisas" (leia-se: a vida amorosa...) uma delas pergunta-me se já tinha lido "O Segredo". Bem! Não o li, nem sequer sei do que se tratava... mas intuitivamente e por conhecer bem a pessoa, rapidamente associei ideias e disse-lhe que não acreditava nessa espécie de livros de auto-ajuda.
Tratando-se da mulher mais persistente que alguma vez conheci, lá explicou a teoria e me fez entender que tinha resultado para ela, etc. Na altura ouvi, e depois ri com a outra amiga que também não acredita nessas coisas. Mas a coisa ficou.
O certo é que ontem, enquanto arrumava umas coisas nem casa, e sem pensar nisso coloquei todos os meus pertences de casa de banho encostados a um lado na prateleira sob o espelho... imediatamente larguei uma gargalhada!
Olhei-me no espelho, bem nos olhos e pensei: "E se resulta-se mesmo?"
Resolvi tentar, afinal o que tinha a perder... Deixei as coisas na prateleira assim, fui à mesa da sala e coloquei dois individuais em vez do único que normalmente serve o dono da casa. Quando me deitei nessa noite, deixei bastante espado do lado esquerdo da cama e não toquei na almofada, e agora vou tentar deixar espaço vazio no sofá e não ficar lá deitado. Só não consigo deixar o lugar de estacionamento vago, porque não tenho garagem e a rua não é minha!...
Acho que a ideia da teoria é prepararmos na prática o espaço para oferecer a alguém, para que nos tornemos emocionalmente disponíveis para que essa pessoa apareça!... Não sei se é bem isso, mas vamos tentar crer que sim.
Naturalmente, eu como não acredito nestas coisas, certamente que não irá resultar comigo! Como em tudo, para que aconteça alguma coisas temos que acreditar minimamente que será possível essa coisa acontecer...
Mas, a actividade fez-me ver outra coisa... algo mais simples e mais prático!
Já não tenho aquela vergonha ou complexo com o meu apartamento! Paulatinamente, todos aqueles detalhes que me chateavam solenemente, foram já arranjados e organizados. Já tenho sofá, as minhas mesas de cabeceira, alguns candeeiros, e uma mesa de jantar com individuais!... Tirando a bicicleta ocupar quase toda a marquise e a omnipresente desarrumação na casa de um homem... finalmente estou satisfeito, contentado e descansado.
Será esse o meu "sinal" para que finalmente deixe aquela pessoa entrar!?...
E foi então que sucumbi, entreguei-me e deixei me levar por teorias fúteis ou simples maneirismos que alguns julgam ser sinais divinos de mudança e que iram inevitavelmente fazer com que o destino mude.
Sim! Entreguei-me, embora pontualmente, a alguns desses "requintes" sempre presentes em livros vulgares de auto-ajuda...
Não sei porque o fiz!... Na altura, quando me contaram a história, ri-me que nem um perdido e passado uma semana acabei por o fazer. Nunca acreditei nessas "macumbas" e "mezinhas" que aparecem esporádicamente num livro ou numa revista... sou uma pessoa pragmática, um homem objectivo e racional.
No fim de contas, sou um gajo, não é!?
Passando a explicar. Na passada semana, enquanto tomava café na praia com duas amigas que já não via há bastante tempo, e depois de algumas conversas sobre o "estado das coisas" (leia-se: a vida amorosa...) uma delas pergunta-me se já tinha lido "O Segredo". Bem! Não o li, nem sequer sei do que se tratava... mas intuitivamente e por conhecer bem a pessoa, rapidamente associei ideias e disse-lhe que não acreditava nessa espécie de livros de auto-ajuda.
Tratando-se da mulher mais persistente que alguma vez conheci, lá explicou a teoria e me fez entender que tinha resultado para ela, etc. Na altura ouvi, e depois ri com a outra amiga que também não acredita nessas coisas. Mas a coisa ficou.
O certo é que ontem, enquanto arrumava umas coisas nem casa, e sem pensar nisso coloquei todos os meus pertences de casa de banho encostados a um lado na prateleira sob o espelho... imediatamente larguei uma gargalhada!
Olhei-me no espelho, bem nos olhos e pensei: "E se resulta-se mesmo?"
Resolvi tentar, afinal o que tinha a perder... Deixei as coisas na prateleira assim, fui à mesa da sala e coloquei dois individuais em vez do único que normalmente serve o dono da casa. Quando me deitei nessa noite, deixei bastante espado do lado esquerdo da cama e não toquei na almofada, e agora vou tentar deixar espaço vazio no sofá e não ficar lá deitado. Só não consigo deixar o lugar de estacionamento vago, porque não tenho garagem e a rua não é minha!...
Acho que a ideia da teoria é prepararmos na prática o espaço para oferecer a alguém, para que nos tornemos emocionalmente disponíveis para que essa pessoa apareça!... Não sei se é bem isso, mas vamos tentar crer que sim.
Naturalmente, eu como não acredito nestas coisas, certamente que não irá resultar comigo! Como em tudo, para que aconteça alguma coisas temos que acreditar minimamente que será possível essa coisa acontecer...
Mas, a actividade fez-me ver outra coisa... algo mais simples e mais prático!
Já não tenho aquela vergonha ou complexo com o meu apartamento! Paulatinamente, todos aqueles detalhes que me chateavam solenemente, foram já arranjados e organizados. Já tenho sofá, as minhas mesas de cabeceira, alguns candeeiros, e uma mesa de jantar com individuais!... Tirando a bicicleta ocupar quase toda a marquise e a omnipresente desarrumação na casa de um homem... finalmente estou satisfeito, contentado e descansado.
Será esse o meu "sinal" para que finalmente deixe aquela pessoa entrar!?...
21 agosto 2011
Mixed feeling...
autor: desconhecido | fonte: pekenina.blogs.sapo.pt
Acordei cedo... tinha-me deitado a pensar levantar cedo para ir dar uma corrida, antes de sair de Alcobaça para dar um salto a Almeirim por causa de um trabalho. Mas acordei com uma dor de cabeça... um certo mal estar, com se fosse uma leve tontura, talvez mais uma sensação estranha e provavelmente maléfica!Não fui correr... Meti-me no duche, e enquanto a água fria escorria pelos cabelos ia moendo o pensamento de culpa. Tinha tanta coisa para tratar durante a semana passada e não fiz quase nada do que tinha planeado! Ou porque não quis, ou porque não me deixaram, certamente algumas porque fui impedido... mas no fim das contas, eu é que sou o culpado.
Eu é que decidi o que tinha de fazer e quando o tinha de fazer. E fui EU, apenas eu que não fiz aquilo que me comprometi a fazer no tempo devido.
Enquanto me vestia, ia pensando se podia fazer algumas dessas tarefas na segunda ou terça... de súbito lembei-me! "Tenho de estar segunda em Lisboa..." merda!!! Foi o pânico... não ia a Almeirim, para voltar para trás e depois ir para Lisboa no mesmo dia... Que porcaria!!! Empacotei tudo à pressa e meti as malas no carro... roupa, sapatilhas, portátil, pastas, fruta... eu sei lá.
Na viagem voltou aquele sentimento, de que nunca me consigo libertar e que tende a ensombrar a minha ignóbil existência... "Não sei onde pertenço!"
Definitivamente, não sei onde e qual é o meu lugar... onde é a minha base, as minhas fundações, o meu farol. Ando permanentemente, como que, baralhado... frequentemente a pensar em Alcobaça quando estou em Lisboa e pontualmente o inverso... nunca estou bem em lado nenhum e nada, nem ninguém me "agarra" e me obriga a parar...
A causa principal é indubitavelmente o trabalho, ou antes a ausência dele e a latente instabilidade do negócio. Estou farto... figurativamente, a "rebentar pelas costuras"! Isto não pode ser assim... não queria isto.
Chego à capital, e encaixo na rotina que já me é familiar: ida ao ginásio, passagem pelo super-mercado e arrumar a casa. Tão estúpido, de certa maneira fútil e desinteressante... mas tão simples, apaziguador e estranhamente calmante!
Acho que anseio por uma vida mais simples... talvez mais linear. Não queria estar para aqui a pensar nisto! Porque é que me meto a pensar nisto!!!
Talvez consiga resolver o problema sem pensar nele!? Será isso possível?
Adenda:
Lembrei-me agora. Estou no estado ideal para ser "agarrado" por um qualquer movimento extremista de direita (ou de esquerda...) ou um desses grupos de pseudo-religiosos angariadores de dízimos no valor de 20% do ordenado...
Num estado destes, tão débil e letárgico, até me aventuro a dizer que estou "madurinho" para passar a ser um religioso fanático e entregar o meu "destino" nas mãos de Deus, ou antes, nas mãos dos que mandam no destino de Deus na terra, os católicos...
17 agosto 2011
Inevitabilidade da certeza...
autor: hugo | nascer de sábado @ centro de Alcobaça
Eu ia dizer: "Detesto ter razão!..." Mas depois reparei que a frase só mostra a minha próprio estupidez. Se eu sei que as coisas vão acontecer, então porquê meter-me "a jeito" para que elas aconteçam!?
Tinha a certeza que os primeiros dias de férias na terra seriam pejados de excesso, e inevitavelmente assim aconteceu... a foto o prova! Foi através desta imagem, encontrada no meu telefone, que descobri que na sexta-feira à noite, saí do último bar já com o nascer do sol de sábado. Claro que a fotografia está tremida (vai-se lá saber porquê!) e que nem me lembro de a ter tirado, óbvio!
Mas também estou a exagerar... têm sido uns dias porreiros que têm dado para fazer tudo. Visitas às "capelinhas" e copos com o pessoal na sexta, jantares com amigos no sábado, ida à festa medieval de Aljubarrota passear e meter-me nos petiscos no domingo, mais patuscadas na segunda...
Na terça feira, finalmente, tempo para fazer uns trabalhinhos em casa... já temos net em wireless e telefones sem fios... e outras coisas, a seu tempo!
Ainda não consegui ir á praia... nem só por não ter tempo, mas muito por não estar tempo para isso. Parece que o verão se resignou a passar as suas férias no Algarve e a zona centro foi invadida por uma taciturna neblina constante.
Vou aproveitar a ida para beber café com uma amiga de juventude, aproveito o tímido sol para dar um salto à praia de sempre, a tal praia dos verões da nossa infância... à "baia das marquesas", mais conhecida por São Martinho do Porto.
Bem... afinal, apesar da tal "inevitabilidade" ainda creio que têm sido uns dias interessantes, agora com uns dias de praia e já uns três jantares marcados com amigos... a coisa promete!
Não deixo de me sentir mal por não ter assunto com conteúdo para partilhar. Sinto que estou a aproveitar a simplicidade e despreocupação natural dos dias de férias. O que é bom, não me interpretem mal!!!
Mas assim que paro um pouco para pensar, fico triste... não! Tristes não, mais preocupado. Parece que estou a adiar algumas resoluções importantes...
Agora não vou pensar nisso, afinal estou de férias!!!
Eu ia dizer: "Detesto ter razão!..." Mas depois reparei que a frase só mostra a minha próprio estupidez. Se eu sei que as coisas vão acontecer, então porquê meter-me "a jeito" para que elas aconteçam!?
Tinha a certeza que os primeiros dias de férias na terra seriam pejados de excesso, e inevitavelmente assim aconteceu... a foto o prova! Foi através desta imagem, encontrada no meu telefone, que descobri que na sexta-feira à noite, saí do último bar já com o nascer do sol de sábado. Claro que a fotografia está tremida (vai-se lá saber porquê!) e que nem me lembro de a ter tirado, óbvio!
Mas também estou a exagerar... têm sido uns dias porreiros que têm dado para fazer tudo. Visitas às "capelinhas" e copos com o pessoal na sexta, jantares com amigos no sábado, ida à festa medieval de Aljubarrota passear e meter-me nos petiscos no domingo, mais patuscadas na segunda...
Na terça feira, finalmente, tempo para fazer uns trabalhinhos em casa... já temos net em wireless e telefones sem fios... e outras coisas, a seu tempo!
Ainda não consegui ir á praia... nem só por não ter tempo, mas muito por não estar tempo para isso. Parece que o verão se resignou a passar as suas férias no Algarve e a zona centro foi invadida por uma taciturna neblina constante.
Vou aproveitar a ida para beber café com uma amiga de juventude, aproveito o tímido sol para dar um salto à praia de sempre, a tal praia dos verões da nossa infância... à "baia das marquesas", mais conhecida por São Martinho do Porto.
Bem... afinal, apesar da tal "inevitabilidade" ainda creio que têm sido uns dias interessantes, agora com uns dias de praia e já uns três jantares marcados com amigos... a coisa promete!
Não deixo de me sentir mal por não ter assunto com conteúdo para partilhar. Sinto que estou a aproveitar a simplicidade e despreocupação natural dos dias de férias. O que é bom, não me interpretem mal!!!
Mas assim que paro um pouco para pensar, fico triste... não! Tristes não, mais preocupado. Parece que estou a adiar algumas resoluções importantes...
Agora não vou pensar nisso, afinal estou de férias!!!
11 agosto 2011
Vou de férias... ou talvez não!?
autor: desconhecido | fonte: liveinthelead.com
Vou amanhã de férias. Vou passar uma semana, ou duas... ou apenas alguns dias à "santa terrinha", o tal do "lugar do costume", sítio de tantas histórias, pequenos deboches e longas noites! Tinha de ser... era inevitável a ida para o lugar onde tudo começou, e onde creio que irei acabar.
Mas vou com um certo receio... e não sei bem porquê!?
O certo é que vou mesmo amanhã e já tenho uma série de coisas para tratar.
Além de uns trabalhos que me comprometi fazer para uns colegas, vou ainda com um "projecto" na cabeça, ainda na sua fase embrionária, para um possível negócio. Ando a pensar nele constantemente, e talvez seja a "salvação" que procurava.
Mas como tudo tem um revés: A acontecer, terei de voltar a viver na terrinha, pelo menos durantes uns meses valentes... Mas isso será tema para outras conversas!
Assim, não creio que vá usufruir de grande descanso, e antes pelo contrário, vejo bastantes confusões, preocupações, dilemas... enfim, espera-me uma espécie de céu nubelado de verão! Mas vou fazer por usufruir...
Da última vez que fui lá, voltei contente e talvez mesmo satisfeito, sabendo bem aquilo que devo, posso e quero fazer! Vou tentar passar mais tempo com antigos amigos, tratar de fazer uns arranjos na casa de família e fazer uns bons dias de praia! (pareço um vampiro, junto do pessoal que já foi de férias..)
Mas vou com aquele receito de exagerar nos copos... esbanjar demasiado dinheiro, destruir células hepáticas e inutilizar massa cinzenta! Vou com pena de não poder ir ao ginásio durante esses dias... e lá vou ter que ir correr pela cidade novamente! Não sei... acho que já é falta de hábito de "fazer férias" e passar um valente temporada na terra natal.
Não será nada demais e creio que até me vai fazer bem!
Agora, espero não fazer férias aqui do blog, e vou manter-me "em contacto".
Definitivamente, não quero perder o ritmo da escrita... tenho um pavor de, paulatinamente, me ir esquecendo de escrever e deixar a coisa definhar.
Preciso disto e tenho mesmo de o fazer! E preciso também de vocês! Caros anónimos ou amigos conhecidos, leitores assíduos ou esporádicos.
A quem tiver a mesma sorte que eu, desejo-lhes umas óptimas férias.
Para quem não tiver essa sorte, convido-vos a aproveitar os fins-de-semana.
E se forem a Alcobaça, avisem! E vamos beber um copo... ;)
Vou amanhã de férias. Vou passar uma semana, ou duas... ou apenas alguns dias à "santa terrinha", o tal do "lugar do costume", sítio de tantas histórias, pequenos deboches e longas noites! Tinha de ser... era inevitável a ida para o lugar onde tudo começou, e onde creio que irei acabar.
Mas vou com um certo receio... e não sei bem porquê!?
O certo é que vou mesmo amanhã e já tenho uma série de coisas para tratar.
Além de uns trabalhos que me comprometi fazer para uns colegas, vou ainda com um "projecto" na cabeça, ainda na sua fase embrionária, para um possível negócio. Ando a pensar nele constantemente, e talvez seja a "salvação" que procurava.
Mas como tudo tem um revés: A acontecer, terei de voltar a viver na terrinha, pelo menos durantes uns meses valentes... Mas isso será tema para outras conversas!
Assim, não creio que vá usufruir de grande descanso, e antes pelo contrário, vejo bastantes confusões, preocupações, dilemas... enfim, espera-me uma espécie de céu nubelado de verão! Mas vou fazer por usufruir...
Da última vez que fui lá, voltei contente e talvez mesmo satisfeito, sabendo bem aquilo que devo, posso e quero fazer! Vou tentar passar mais tempo com antigos amigos, tratar de fazer uns arranjos na casa de família e fazer uns bons dias de praia! (pareço um vampiro, junto do pessoal que já foi de férias..)
Mas vou com aquele receito de exagerar nos copos... esbanjar demasiado dinheiro, destruir células hepáticas e inutilizar massa cinzenta! Vou com pena de não poder ir ao ginásio durante esses dias... e lá vou ter que ir correr pela cidade novamente! Não sei... acho que já é falta de hábito de "fazer férias" e passar um valente temporada na terra natal.
Não será nada demais e creio que até me vai fazer bem!
Agora, espero não fazer férias aqui do blog, e vou manter-me "em contacto".
Definitivamente, não quero perder o ritmo da escrita... tenho um pavor de, paulatinamente, me ir esquecendo de escrever e deixar a coisa definhar.
Preciso disto e tenho mesmo de o fazer! E preciso também de vocês! Caros anónimos ou amigos conhecidos, leitores assíduos ou esporádicos.
A quem tiver a mesma sorte que eu, desejo-lhes umas óptimas férias.
Para quem não tiver essa sorte, convido-vos a aproveitar os fins-de-semana.
E se forem a Alcobaça, avisem! E vamos beber um copo... ;)
09 agosto 2011
Condicionalismo infantil...
autor: desconhecido | fonte: kisahberuang.com
Eu admito... começo por admiti-lo antes que alguém diga que não o fiz!
Talvez seja uma desculpa, ou simplesmente uma razão encontrada para me identificar como a vítima incompreendida numa sociedade conspurcada com maus hábitos que normalmente são herdados ou mal ensinados.
Mas... vou tentar explicar isto com calma.
Fui educado para ser um "cavalheiro"! Sempre me identifiquei com a mística e fui tentando praticar o óbvio, até que me ficou entranhado, como que identidade intrinseca da minha personalidade, coisa que me é impossível de negar, ou contrariar! Engraçado é que só recentemente encontrei a descrição mais básica para um cavalheiro e isso deixou-me a pensar.
Alguém disse: "Um cavalheiro define-se por ser a pessoa que não permite que os que estão à sua volta fiquem desconfortáveis."
Engraçado, não!? Pois além de colocar os outros em primeiro lugar, é impedido de utilizar uma das ferramentas mais praticada no "engate", ou seja, o tal do "desprezo" ou "fazer de conta" que não está interessado...
E então, porque é que essas ferramentas são tão utilizadas e, penso eu de que, comprovadamente com grande eficácia sobre o sexo oposto!?
Já tinha pensado um bocado nisto, e acreditava ter chegado a uma conclusão.
Mas foi só enquanto visionava um filme muito bem escrito é que me deparei com a verdadeira relevancia do facto. (peço desculpa, não me lembro do título...)
Ora, todos sabemos que as crianças, nomeadamente os rapazes, naquela idade de final de infância entre os 7 e os 12 anos, tem o hábito de tratar mal as raparigas. Esta atitude chega a ter impacto profundo, pois além da conhecida violência verbal, chega mesmo a ser pancada... leve, mas não deixa de ser agressão!
E então, o que acontece depois!? Depois, vai a rapariga a chorar para o colo da mãe, a explicar que não percebe porque o rapaz a tratou mal, e a mãe, faz o que de pior poderia fazer e que irá condiciona-la para toda a sua existência.
Assim, diz-lhe sorrindo, com aquele habitual terno tom de voz, proferido por quem parece ter todas as respostas para infindáveis dilemas existenciais:
"Deixa estar, pois ele faz isso porque realmente ele gosta é de ti!"
Que brutalidade! Isto é abuso!... Que mentira mais depravada e que atitude mais sádica por parte de um progenitor! A rapariga vai crescer, passar a adolescencia a "levar no focinho" e a gostar, ou a pensar que gosta...
Depois, chega à idade adulta com o condicionalismo de que só aqueles que a tratam mal é que gostam verdadeiramente dela. Não é triste!?..
Então é assim... não me consigo encaixar no perfil estereotipado do gajo que vai "dando para trás" e "deixando a coisa andar" e mais não sei o quê...
Não quero, não tenho paciência... acho tudo treta. Quando gosto mesmo, digo, e se estou interessado, mostro-o! No entanto, não serve para nada!...
Serei sempre mal entendido, e como não sigo os "tramites" normais do sistema, acho que chego a passar por maluco e como andando "pelo beicinho" etc.
Mas que merda! Somos todos adultos e toda a gente se comporta como crianças...
Acho que a próxima vez que conhecer uma rapariga interessante, no fim da conversa devia dar-lhe uma cabeçada na testa e partir-lhe o nariz!
Acredito piamente que não se iria mais esquecer de mim, não fosse eu um cavalheiro.
Eu admito... começo por admiti-lo antes que alguém diga que não o fiz!
Talvez seja uma desculpa, ou simplesmente uma razão encontrada para me identificar como a vítima incompreendida numa sociedade conspurcada com maus hábitos que normalmente são herdados ou mal ensinados.
Mas... vou tentar explicar isto com calma.
Fui educado para ser um "cavalheiro"! Sempre me identifiquei com a mística e fui tentando praticar o óbvio, até que me ficou entranhado, como que identidade intrinseca da minha personalidade, coisa que me é impossível de negar, ou contrariar! Engraçado é que só recentemente encontrei a descrição mais básica para um cavalheiro e isso deixou-me a pensar.
Alguém disse: "Um cavalheiro define-se por ser a pessoa que não permite que os que estão à sua volta fiquem desconfortáveis."
Engraçado, não!? Pois além de colocar os outros em primeiro lugar, é impedido de utilizar uma das ferramentas mais praticada no "engate", ou seja, o tal do "desprezo" ou "fazer de conta" que não está interessado...
E então, porque é que essas ferramentas são tão utilizadas e, penso eu de que, comprovadamente com grande eficácia sobre o sexo oposto!?
Já tinha pensado um bocado nisto, e acreditava ter chegado a uma conclusão.
Mas foi só enquanto visionava um filme muito bem escrito é que me deparei com a verdadeira relevancia do facto. (peço desculpa, não me lembro do título...)
Ora, todos sabemos que as crianças, nomeadamente os rapazes, naquela idade de final de infância entre os 7 e os 12 anos, tem o hábito de tratar mal as raparigas. Esta atitude chega a ter impacto profundo, pois além da conhecida violência verbal, chega mesmo a ser pancada... leve, mas não deixa de ser agressão!
E então, o que acontece depois!? Depois, vai a rapariga a chorar para o colo da mãe, a explicar que não percebe porque o rapaz a tratou mal, e a mãe, faz o que de pior poderia fazer e que irá condiciona-la para toda a sua existência.
Assim, diz-lhe sorrindo, com aquele habitual terno tom de voz, proferido por quem parece ter todas as respostas para infindáveis dilemas existenciais:
"Deixa estar, pois ele faz isso porque realmente ele gosta é de ti!"
Que brutalidade! Isto é abuso!... Que mentira mais depravada e que atitude mais sádica por parte de um progenitor! A rapariga vai crescer, passar a adolescencia a "levar no focinho" e a gostar, ou a pensar que gosta...
Depois, chega à idade adulta com o condicionalismo de que só aqueles que a tratam mal é que gostam verdadeiramente dela. Não é triste!?..
Então é assim... não me consigo encaixar no perfil estereotipado do gajo que vai "dando para trás" e "deixando a coisa andar" e mais não sei o quê...
Não quero, não tenho paciência... acho tudo treta. Quando gosto mesmo, digo, e se estou interessado, mostro-o! No entanto, não serve para nada!...
Serei sempre mal entendido, e como não sigo os "tramites" normais do sistema, acho que chego a passar por maluco e como andando "pelo beicinho" etc.
Mas que merda! Somos todos adultos e toda a gente se comporta como crianças...
Acho que a próxima vez que conhecer uma rapariga interessante, no fim da conversa devia dar-lhe uma cabeçada na testa e partir-lhe o nariz!
Acredito piamente que não se iria mais esquecer de mim, não fosse eu um cavalheiro.
07 agosto 2011
Seis meses... e a tranquilidade!
Gorje Hewek ft. Colleen - "Sea and tranquility"
Pois... passaram seis meses desde que isto aqui foi criado. Foi um "parto" fácil, e um crescimento rápido... talvez demasiado rápido! Andei a pensar nesta data desde há algum tempo, e tinha em mente fazer algumas alterações estruturais ao blog... Fui deixando passar o tempo, e não preparei o trabalho. Cheguei agora a casa e vinha a pensar: "Será que foi desleixo, ou simplesmente uma tranquilidade infiltrada!?"
Encontrei esta música há dias, gostei imediatamente do som, e fiquei embevecido com a face da rapariga e hipnotizado pelo cabelo a balouçar com alguma brisa fantasmagórica! Não me apetece entrar em grandes e longos dilemas hoje... acredito mesmo que seja uma tranquilidade que se começa a instalar.
Esta música fui perfeita para perceber isso.
Assim, vai ser com mais calma. Terei mais alguns dias para pensar como irei alterar a estrutura e posteriormente encontrar o desejo para o fazer. Por enquanto, uma alteração de fundo... acho que vai ser só para variar um bocado! (gosto muito da outra imagem...)
Este post não faz sentido nenhum... mas também, ninguém me obriga a que isto tudo tenha de fazer sentido!
Pois... passaram seis meses desde que isto aqui foi criado. Foi um "parto" fácil, e um crescimento rápido... talvez demasiado rápido! Andei a pensar nesta data desde há algum tempo, e tinha em mente fazer algumas alterações estruturais ao blog... Fui deixando passar o tempo, e não preparei o trabalho. Cheguei agora a casa e vinha a pensar: "Será que foi desleixo, ou simplesmente uma tranquilidade infiltrada!?"
Encontrei esta música há dias, gostei imediatamente do som, e fiquei embevecido com a face da rapariga e hipnotizado pelo cabelo a balouçar com alguma brisa fantasmagórica! Não me apetece entrar em grandes e longos dilemas hoje... acredito mesmo que seja uma tranquilidade que se começa a instalar.
Esta música fui perfeita para perceber isso.
Assim, vai ser com mais calma. Terei mais alguns dias para pensar como irei alterar a estrutura e posteriormente encontrar o desejo para o fazer. Por enquanto, uma alteração de fundo... acho que vai ser só para variar um bocado! (gosto muito da outra imagem...)
Este post não faz sentido nenhum... mas também, ninguém me obriga a que isto tudo tenha de fazer sentido!
05 agosto 2011
É sempre a rapariga errada!...
Nicole Lively | still-frame Matthew Dear "Slowdance" videoclip
E por mais que tente... por mais que procure, ou que investigue na multidão... por mais que escolha, que olhe, que indague... que estude ou que procure entender!!! Encontro sempre a pessoa errada!...
Aparece sempre alguém que me chama a atenção, mas nunca é alguém "viável" ou simplesmente disponível... Merda! Mas porquê... Porquê "Eu", porquê "a mim"?
Cheguei agora a casa, vindo de um belo concerto "de borla" de Legendary Tiger Man no Longe D do Casino do Estoril. Consegui ir assistir ao concerto com dois amigos e uma amiga, depois de um simples jantar de franguito assado e lulas grelhas, regado com "Fundação Eugénio de Almeida" tinto. Lá fomos para o Casino investigar o concerto do artista (eu chamo-lhe jovem mestre) que os meus acompanhantes desconheciam, mas que ficaram agradavelmente surpreendidos.
Não é, com certeza absoluta, o lugar ideal para um concerto deste género.
O show do homem requeria talvez um ambiente mais intimista, mais recatado e acolhedor e com um "som" bastante melhor... mas "a cavalo dado, não se olha o dente" e lá assistimos com gosto, por entre corpos e cabeças vacilantes ao espectáculo. Mais por imagens projectadas em display electrónico em directo com delay, do que ao vivo e em pessoa... pois o mestre fez questão de desaparecer várias vezes por entre a plateia, deixando os espectadores do fundo da sala sem hipótese de perspectiva.
A audiência estava repleta de gente interessante! Pessoas, gente, mulheres, raparigas... com este e aquele estilo, de um género ou outro. Enfim, um ambiente porreiro, salutar e diverso. E nestas ocasiões, é inevitável um homem solteiro olhar, investigar e indagar perspectivas... Adjuvado por outro amigo na mesma situação, seria impossível de resistir a alguns comentários e outros olhares.
De origem e tipo tão diversa seriam as possibilidades, mas aqui o jovem, teve de centrar a sua atenção em alguém específico.
Uma rapariga... claro! Já não tão jovem como queria parecer, mas com o espírito e carisma típico deste tipo de música. E tinha aquela aura... aquele "Q" que me atrai, que me "impele" que desperta a minha curiosidade!
Usava umas simples sandálias rasas de pele curtida, umas calças de ganga roçadas, uma blusa cinza solta sem mangas e uma mala de pele com alças finas adquirida numa qualquer loja de artigos usados. Cabelos morenos pelas costas com uma "franja de testa" cortada a preceito, um olhar assertivo mas ansioso, com uns olhos tão escuros como a noite sem luar... Não era reconhecivelmente linda, mas para mim era simplesmente muito Bonita e interessante!
Claro que, estando eu interessando, não podia ser assim tão simples...
Evidentemente que, após um curto estudo da situação, me apreço que está acompanhada de alguém! Um jovem armado em puto, com calças pelo fundo do rabo, uma camisa preta dois números a baixo do que seria certo, a roer as unhas e ainda a "obrigar" a miúda a ir buscar a sua bebida ao bar, enquanto o incompreensível energúmeno continuava a observar o concerto rodeado de mais dois ou três parvos!
Mas que merda! Tinha logo de ser a miúda, que para mim era a mais interessante, que tinha de estar rodeada de gente estúpida e parva...
Que pontaria!!! Será estigma, destino, habilitação, fado ou coincidência!?...
Porque raio, é que sempre que me encontro nesta posição, deparo-me sempre com "a errada"!!!
Ou porque namora, ou porque não me acha interessante, ou porque é mais nova ou simplesmente por "não estar interessada"...
Fogo!!! Um oportunidade... um hipótese!... Será pedir demais?
E por mais que tente... por mais que procure, ou que investigue na multidão... por mais que escolha, que olhe, que indague... que estude ou que procure entender!!! Encontro sempre a pessoa errada!...
Aparece sempre alguém que me chama a atenção, mas nunca é alguém "viável" ou simplesmente disponível... Merda! Mas porquê... Porquê "Eu", porquê "a mim"?
Cheguei agora a casa, vindo de um belo concerto "de borla" de Legendary Tiger Man no Longe D do Casino do Estoril. Consegui ir assistir ao concerto com dois amigos e uma amiga, depois de um simples jantar de franguito assado e lulas grelhas, regado com "Fundação Eugénio de Almeida" tinto. Lá fomos para o Casino investigar o concerto do artista (eu chamo-lhe jovem mestre) que os meus acompanhantes desconheciam, mas que ficaram agradavelmente surpreendidos.
Não é, com certeza absoluta, o lugar ideal para um concerto deste género.
O show do homem requeria talvez um ambiente mais intimista, mais recatado e acolhedor e com um "som" bastante melhor... mas "a cavalo dado, não se olha o dente" e lá assistimos com gosto, por entre corpos e cabeças vacilantes ao espectáculo. Mais por imagens projectadas em display electrónico em directo com delay, do que ao vivo e em pessoa... pois o mestre fez questão de desaparecer várias vezes por entre a plateia, deixando os espectadores do fundo da sala sem hipótese de perspectiva.
A audiência estava repleta de gente interessante! Pessoas, gente, mulheres, raparigas... com este e aquele estilo, de um género ou outro. Enfim, um ambiente porreiro, salutar e diverso. E nestas ocasiões, é inevitável um homem solteiro olhar, investigar e indagar perspectivas... Adjuvado por outro amigo na mesma situação, seria impossível de resistir a alguns comentários e outros olhares.
De origem e tipo tão diversa seriam as possibilidades, mas aqui o jovem, teve de centrar a sua atenção em alguém específico.
Uma rapariga... claro! Já não tão jovem como queria parecer, mas com o espírito e carisma típico deste tipo de música. E tinha aquela aura... aquele "Q" que me atrai, que me "impele" que desperta a minha curiosidade!
Usava umas simples sandálias rasas de pele curtida, umas calças de ganga roçadas, uma blusa cinza solta sem mangas e uma mala de pele com alças finas adquirida numa qualquer loja de artigos usados. Cabelos morenos pelas costas com uma "franja de testa" cortada a preceito, um olhar assertivo mas ansioso, com uns olhos tão escuros como a noite sem luar... Não era reconhecivelmente linda, mas para mim era simplesmente muito Bonita e interessante!
Claro que, estando eu interessando, não podia ser assim tão simples...
Evidentemente que, após um curto estudo da situação, me apreço que está acompanhada de alguém! Um jovem armado em puto, com calças pelo fundo do rabo, uma camisa preta dois números a baixo do que seria certo, a roer as unhas e ainda a "obrigar" a miúda a ir buscar a sua bebida ao bar, enquanto o incompreensível energúmeno continuava a observar o concerto rodeado de mais dois ou três parvos!
Mas que merda! Tinha logo de ser a miúda, que para mim era a mais interessante, que tinha de estar rodeada de gente estúpida e parva...
Que pontaria!!! Será estigma, destino, habilitação, fado ou coincidência!?...
Porque raio, é que sempre que me encontro nesta posição, deparo-me sempre com "a errada"!!!
Ou porque namora, ou porque não me acha interessante, ou porque é mais nova ou simplesmente por "não estar interessada"...
Fogo!!! Um oportunidade... um hipótese!... Será pedir demais?
02 agosto 2011
Preciso de me apaixonar!
autor: desconhecido | fonte: itscarols.tumblr.com
Sim!! Assumo, digo, desabafo, escrevo e partilho... Acho que preciso de o fazer, ou mesmo sou "obrigado" ou compelido a fazê-lo. Já não se trata de uma simples questão física, emocional ou psicológica... não! Não é por "precisar" ou por achar que "faz falta". Não é por que o status quo assim o exige ou porque está padronizado socialmente que assim deve acontecer... Não! Não é por isso.
Cheguei a um ponto intermédio, talvez um entroncamento ou bifurcação.
Um tempo, uma "altura", talvez zona temporal e espiritual... a um estádio de definição e indefinição a que iremos chamar de middle-earth.
(não! não sou um geek do Lord of the ring's, mas a analogia serve)
Cheguei ao fim de uma estúpida existência juvenil. Um percurso solitário, adolescente e jovem feito simplesmente pela vontade de fazer "algo" e experimentar "coisas". Vida essa que nunca me compeliu a estabilizar, ou criar raízes profundas, e por isso, foi andando ao sabor de uma contra-corrente que me foi imposta. Fui fazendo o "estritamente necessário" para não ir andando para trás... mas nunca mais que isso!
Acho que ainda não exercitei a excelência... o potencial completo das minhas capacidades. Uma energia latente, escondida, irrequieta... uma força expectante na espera de um impulso ou necessidade!
Acabou-se a vontade casuística de fazer as coisas com a normalidade necessária. Preciso de um incentivo, de uma vontade "maior que vida", de um desfio, de uma obrigação ou vontade. Faz-me falta sentir que alguém depende de mim, e ter alguém por quem quero fazer mais, tudo e mais alguma coisa.
Sinto falta dos dramas estúpidos e dos telefonemas chatos. Tenho muitas saudades das preocupações constantes e dos desabafos correntes. Talvez sinta a nostalgia de me sentir importante, prestável... "preciso" ou necessário.
Fazia todo o sentido encontrar alguém que precisa-se de mim.
Alguém que seja independente o suficiente para me dar tempo, mas que no fundo quisesse mesmo ser amada, e que... também estivesse disposta a isso!
Na visão, talvez imaginária, da minha humilde e fragil existência, preciso de me sentir um farol para que todos os problemas que se apresentem pareçam apenas parafusos soltos para os quais tenho todas as chaves!
Quero, preciso ou tenho de me... apaixonar!
Sim!! Assumo, digo, desabafo, escrevo e partilho... Acho que preciso de o fazer, ou mesmo sou "obrigado" ou compelido a fazê-lo. Já não se trata de uma simples questão física, emocional ou psicológica... não! Não é por "precisar" ou por achar que "faz falta". Não é por que o status quo assim o exige ou porque está padronizado socialmente que assim deve acontecer... Não! Não é por isso.
Cheguei a um ponto intermédio, talvez um entroncamento ou bifurcação.
Um tempo, uma "altura", talvez zona temporal e espiritual... a um estádio de definição e indefinição a que iremos chamar de middle-earth.
(não! não sou um geek do Lord of the ring's, mas a analogia serve)
Cheguei ao fim de uma estúpida existência juvenil. Um percurso solitário, adolescente e jovem feito simplesmente pela vontade de fazer "algo" e experimentar "coisas". Vida essa que nunca me compeliu a estabilizar, ou criar raízes profundas, e por isso, foi andando ao sabor de uma contra-corrente que me foi imposta. Fui fazendo o "estritamente necessário" para não ir andando para trás... mas nunca mais que isso!
Acho que ainda não exercitei a excelência... o potencial completo das minhas capacidades. Uma energia latente, escondida, irrequieta... uma força expectante na espera de um impulso ou necessidade!
Acabou-se a vontade casuística de fazer as coisas com a normalidade necessária. Preciso de um incentivo, de uma vontade "maior que vida", de um desfio, de uma obrigação ou vontade. Faz-me falta sentir que alguém depende de mim, e ter alguém por quem quero fazer mais, tudo e mais alguma coisa.
Sinto falta dos dramas estúpidos e dos telefonemas chatos. Tenho muitas saudades das preocupações constantes e dos desabafos correntes. Talvez sinta a nostalgia de me sentir importante, prestável... "preciso" ou necessário.
Fazia todo o sentido encontrar alguém que precisa-se de mim.
Alguém que seja independente o suficiente para me dar tempo, mas que no fundo quisesse mesmo ser amada, e que... também estivesse disposta a isso!
Na visão, talvez imaginária, da minha humilde e fragil existência, preciso de me sentir um farol para que todos os problemas que se apresentem pareçam apenas parafusos soltos para os quais tenho todas as chaves!
Quero, preciso ou tenho de me... apaixonar!
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