15 abril 2011

"il nome della rosa"

E na noite que se seguiu ao furtuito e inesperado encontro sexual, entre Adso (o protegido) e uma jovem e pobre aldeã, o ingénuo Adso questiona William de Baskerville (o mestre) sobre o amor:
Adso - "Mas São Tomás de Aquino não louva o amor, acima de todas as outras virtudes?"
Mestre - "Sim! O amor de Deus, Adso. O amor de Deus!"
Adso - "E o amor de... uma mulher?"
Mestre - "As escrituras são muito claras - A mulher toma posse da alma preciosa do homem - enquanto Eclesiastes nos diz - Mais amarga que a morte é a mulher."
Adso - "Sim, mas o que pensais, mestre?"
Mestre - "Acho difícil convencer-me que Deus tenha introduzido tamanha idiota na criação do mundo sem a dotar de algumas virtudes. Que pacífica seria a vida sem o amor, Adso. Que segura, que tranquila... e que enfadonha!"

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